CACISM POR SM. Quatro meses depois, a volta a Camobi. É a hora da cobrança
Há coisa de quatro meses, a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism) realizou em Camobi a primeira edição do programa “Cacism por SM”. Sobraram grandões no converse, que tratou, por exemplo, da Corsan, da situação da Faixa Velha e outras questões de interesse do bairro.
Lembro, porque noticiei aqui, da presença de vários grandões da administração, inclusive estadual. Pois, agora, as lideranças empresariais voltam a Camobi, para nova reunião com a comunidade. E, claro, se fará um retrospecto das ações feitas e dos resultados obtidos, se houve algum.
Para saber mais, acompanhe interessante reportagem publicada na “newsletter” da Cacism, produzida pela assessoria de comunicação da entidade. O texto é assinado por Letícia Sarturi Isaía. A seguir:
“CACISM e empresários de Camobi se reencontrarão para conversar sobre o bairro
Os assuntos debatidos no primeiro encontro, e encaminhados pela entidade, voltam à pauta no dia 28
Em seqüência ao projeto “CACISM por Santa Maria’”, na próxima quarta-feira, dia 28, a entidade retorna ao bairro Camobi, na zona leste da cidade para ouvir dos empresários e da comunidade as questões que atrapalham o desenvolvimento local. A reunião ocorre às 19h45min, no salão paroquial do Santuário do Divino Espírito Santo, conhecido como Igreja dos Amaral.
Na ocasião, a CACISM também retornará com os encaminhamentos feitos para encontrar respostas e possíveis soluções que acabem com as problemáticas apresentadas no primeiro encontro, realizado dia 24 de março.
Na época, foram indicadas uma série de problemáticas. As duas principais necessidades eram a implantação de sistema de esgoto e a duplicação da RS 509. Entre os demais assuntos tratados estavam à necessidade de instalação de uma sub-sede da prefeitura para atender as demandas da população, jurisdição de um trecho da BR 158 e a sinaleira no entroncamento da avenida Osvaldo Cruz com a BR 287.
Para as situações descritas pelos presentes, foram encaminhados documentos aos órgãos e autoridades responsáveis. Alguns documentos evidenciam a importância da região para Santa Maria, que, hoje, possui uma população de mais de 35 mil pessoas.
Se Camobi fosse municipalizado estaria entre as 50 cidades mais populosas do Rio Grande do Sul. As estruturas presentes na localidade, como a Base Aérea, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e empresas de diversos segmentos demonstram a sua relevância para a cidade. Além disto, o bairro é a principal ligação do município com o centro do Estado.
Rede de esgotos
O problema histórico da rede de esgoto de Camobi foi o principal assunto da noite. Há 14 anos o esgoto misto presente no bairro é motivo de críticas, pois os resíduos são despejados em valetas ou córregos.
Na ocasião, profissionais da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) acompanharam a reunião. Diane das preocupações pela falta de saneamento básico, o engenheiro da Corsan, José Viegas, estava sendo finalizado o Projeto Global de Escoamento Sanitário Camobi. A proposta previa a construção de duas bacias de recolhimento e tratamento de esgoto na localidade.
Em junho, a Corsan anunciou que pretende fazer uma rede de esgoto no bairro. Neste mês, abriu licitação para implantar o sistema. A primeira etapa da obra é orçada em de R$ 3,7 milhões.
A RS 509
A duplicação do trecho da RS 509 que liga Santa Maria a zona Leste é motivo de expectativa entre aqueles que dependem desse percurso. No encontro promovido em março, Jorge Pozzobom, na época secretário extraordinário de Integração Regional e Relações Institucionais, entregou ao presidente da CACISM, Paulo Ceccim uma cópia do orçamento para a obra de duplicação.
A expectativa era que em abril e maio os encaminhamentos relacionados à Faixa Velha fossem concluídos e iniciasse uma nova fase. Nesta, o trecho entre a Igreja do Amaral e a rótula dessa rodovia com a BR-158, conhecida como Trevo do Castelinho, seria municipalizado e ocorreria o repasse de verbas da obra, avaliada em R$ 29 milhões.
A demora no repasse fez com que a CACISM solicitasse um posicionamento do governo do Estado com relação à liberação das verbas necessárias. O retorno do governo estadual foi de que o assunto seria encaminhado a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística (Seinfra), sob a responsabilidade do chefe de gabinete, Ricardo Luiz Iete.
Descentralização
A instalação de duas sub-sedes administrativas da prefeitura na região foi considerada uma ação que poderia descentralizar e otimizar o atendimento ao público. A CACISM encaminhou, em abril, um ofício a administração pública solicitando a implementação imediata das sub-sedes. Estas são consideradas relevantes, pois ao descentralizar a recepção, a prefeitura poderia melhorar o atendimento também na sede central devido a diminuição da procura pelos serviços públicos no centro.
Para agilizar o atendimento também foi manifestada a necessidade de que cada sub-sede seja capaz de executar e fornecer serviços e fiscalização de atividades. Porém, a prefeitura não se manifestou sobre o pedido.
Rodovias
A jurisdição da faixa nova de Camobi, na RST 287, em um trecho compreendido entre o viaduto da BR 158 até o trevo da Base Aérea de Santa Maria foi questionada na reunião. Segundo os empresários, ela é de domínio federal, mas a Polícia Rodoviária Estadual mantém presença constante no local. O departamento estadual realiza a fiscalização dos veículos que trafegam pela via e autua os condutores em uma área federal. A Polícia Rodoviária Federal e Polícia Rodoviária Estadual foram procuradas.
Agilidade no tráfego
Para tentar resolver o problema do tempo de espera dos veículos entre o fechamento e a abertura do sinal presente no entroncamento da avenida Osvaldo Cruz com a BR 287, foi solicitado ao secretário de Controle e Mobilidade Urbana, Sérgio Medeiros, a possibilidade de realização de um novo estudo sobre o temporizador da sinaleira.
A entidade considerou que o aumento de tempo na via principal poderia liberar o fluxo contínuo de carros. Hoje, os cidadãos que precisam trafegar pela rodovia tem o percurso prejudicado com o engarrafamento gerado no local. Até o momento, o secretário não se manifestou sobre o assunto.”
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Eu, gostaria de dar meu ok, para a atitude de fazer reuniões
aqui no Bairro de Camobi,pois sou moradora a 18 anos no Bairro Amaral e por aqui quem passa na 509 ou na 287 e tudo belo,mas entrando nas vilas q por aqui tbem existe,temos esgoto a céu aberto,lamas,falta de empedramento,,,por isso irei sim participar para q minha rua e meu bairro fique melhor..sou moradora da RUA: ANGELO MONFARDINE
Claudemir, somente para contribuir: O trecho que o “Neswleter” da Cacism, informa como sendo o da sinaleira da Av. Oswaldo Cruz com a BR 287,…é na verdade com a RSC 509 (“Faixa Velha”),…por isto, é bom a assessoria da Cacism efetuar a alteração,…pois a BR 287 fica na zona Oeste da cidade (conecida como “Faixa de São Pedro”).
Acredito que o mais importante (com relação ao trânsito em Camobi), além do entroncamento da Av. Osvaldo Cruz com a RSC 509 (conhecida como “Faixa Velha”), seja a alteração (ou melhoramento imediato) da Rótula de entrada/saída da própria Av. Oswaldo Cruz, com a Av. João Luiz Pozzobon (próximo ao Santuário de “Schoensthat”). Passo constantemente por alí (tanto de carro como a pé), este trecho é muito confuso e perigoso; principalmente para quem é de fora da cidade, pois não sabe direito de quem é a “Preferêncial”, acredito que os próprios santamarienses se confundem neste local. Olha, não quero ser pessimista, mas acho que logo-logo irá ocorrer um acidente neste trecho. Será que vamos precisar esperar alguém se machucar com gravidade neste local para a Prefeitura efetuar mudanças no trânsito alí? Espero que não!