Agora, tudo é Copa 2014. Para quem gosta de esporte em geral e de futebol em particular, o rumo é o Brasil, dentro de quatro anos. Vem aí, por conta do poder público e privado, uma série de obras que, é a esperança claudemiriana, possam permanecer e beneficiar a sociedade.
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Não posso dizer o mesmo, no entanto, do que se chamaria “equipamento esportivo”. Leia-se, estádios. Afinal, como é possível acreditar que o Inter invista algo como R$ 200 milhões (talvez menos) para deixar o seu em condições, e que o Grêmio gaste (via parceria) R$ 400 milhões numa nova praça de esportes, totalmente afinada com as exigências da Fifa e, ao mesmo tempo, Brasília construa um estádio novo orçado pelo dobro? Como?
Por essas e outras, é bom ficar de olho. No Congresso, pipocam comissões para tratar do assunto. Uma delas sairá do Senado, como mostra material oriundo da agência de notícias daquela Casa. A reportagem é de Iara Farias Borges. A seguir:
“Projeto prevê fiscalização dos gastos públicos na organização da Copa e das Olimpíadas
Os investimentos públicos com a organização e a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 poderão ser monitorados por comissão constituída por técnicos do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União (TCU). Tal comissão poderá contar ainda com representantes do Ministério Público e dos Tribunais de Contas dos estados e dos municípios em que acontecerão os eventos esportivos.
É o que prevê projeto de lei do senador Renato Casagrande (PSB-ES) que está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Pela proposta (PLS 480/09), o grupo técnico será responsável pela elaboração de estratégias de trabalho conjuntas para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos em ações destinadas à realização dos dois eventos esportivos no Brasil.
O projeto também prevê a implantação de portais na internet para cada um dos dois eventos, com informações sobre todas as ações públicas relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Os portais permitirão o recebimento de denúncias e sugestões. As denúncias deverão ser encaminhadas, com sigilo da fonte, ao…”
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Mas… e quem vai fiscalizar os senadores fiscais? Vão colocar os lobos a fiscalizarem o galinheiro?