ELEIÇÕES 2010. E como se comportarão os 35 milhões que mudaram (e melhoraram) de vida?
Não há dúvida: um contingente expressivo de brasileiros, nos últimos seis anos, deixou a condição de indigência (9,5 milhões) ou de probreza (18,4 milhões). A maior parte deles, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), passou a constituir uma nova classe C, que indiscutivelmente mudou de vida. E para melhor.
É falso afirmar que todos virarão governistas, embora se possa admitir que a maior parte esteja feliz e tende a privilegiar os que identifica como responsáveis por sua melhoria. Pode ser. Não quer dizer que será. O fato é que é um contingente pra lá de significativo e que merece a devida atenção dos candidatos.
A Agência Brasil, aliás, procurou especialistas para tratar do assunto. Qual o comportamento dessa gente toda que hoje vive de forma diferente de há meia década. A reportagem é de Mariana Jungmann. Acompanhe:
“Aumento da renda muda perfil do eleitor brasileiro, afirmam especialistas
Com a saída de 9,5 milhões de pessoas da indigência e de 18,4 milhões da pobreza entre 2004 e 2008, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os candidatos brasileiros se deparam este ano com um novo perfil eleitoral no país. Na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil, esses eleitores terão preocupações diferentes na hora de votar.
Para o cientista político da Universidade de Brasília, David Fleischer, quem antes trocava o voto por um prato de comida nas eleições, poderá agora demonstrar preocupações menos imediatistas. “Essas pessoas que tiveram uma ascensão social estarão mais preocupadas em preservar algum patrimônio. Elas provavelmente mudaram o lugar de moradia, seus filhos agora estudam, e elas estarão preocupadas com essas coisas”, disse.
Na opinião de Fleischer, esses eleitores podem se tornar mais maduros no que se refere a questões como educação e saúde. Outro reflexo que pode ser sentido, segundo ele, é o de um maior conservadorismo ao analisar as propostas dos candidatos. “Esse ex-pobre tende a estar mais preocupado com questões como segurança pública e invasões de terra, e menos preocupado com os outros que continuam pobres”, avalia o cientista político.
O economista e pesquisador do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Nery, concorda que a chamada “nova classe C” irá imprimir mudanças no perfil dos eleitores…””
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A matéria que o editor apresenta não está na pauta da grande mídia que faz de tudo para esconder estas informações. A pauta “da hora” são as declarações do candidato-moleque a vice do Serra sobre o PT e as FARC. Este é o tema que tentam empurrar goela abaixo da população!