Confira a seguir trecho de nota publicada aqui na madrugada de 26 de julho de 2007 uma quinta-feira:
“Pan do Rio. Era pra custar 400 milhões. Virou 4 bilhões. Mídia grandona vibra. Por quê?…
…Imagina, apenas para ilustrar, que o Pan do Rio estava orçado em R$ 400 milhões. Seriam captados da iniciativa privada e pela prefeitura e o Estado do Rio de Janeiro. Feitas as contas, custará 10 vezes mais. E quem paga é o Governo Federal. Isto é, eu, você, nós. E são, desculpa, uns joguinhos.
Agora, imagine uma Copa do Mundo. Ou uma Olimpíada. Eu, fora. Prefiro que seja longe daqui. Para mim, e você, é a mesma coisa: assistiremos pela TV. Ah, mas por que estou falando disso? Simples, não gosto de ver gente engambelada pela mídia grandona (e pela que se acha).
Está-se fazendo um auê em torno da possibilidade de o Brasil chegar em segundo lugar, na frente de Cuba. Geeeeente!!!! Isso não tem importância alguma. Primeiro: dificilmente acontecerá. Segundo, se acontecer, será por muito pouco. E os coleguinhas da mídia grandona (e da que se acha) esquecem de dizer que Cuba é quaaaaaaareeeeeeeenta vezes menor que o Brasil. E olha que nem falo em gente, mas em PIB. Quer dizer, aritmeticamente, que para empatar com os cubanos, teríamos que obter 40 vezes mais medalhas que eles. Portanto, discussão ufanista inútil…”
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PASSADOS EXATAMENTE TRÊS ANOS da publicação da nota, o fato é que o contribuinte entufou com mais de R$ 3 bilhões com o Pan do Rio. Depois disso, o Brasil conquistou o direito de sediar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio também. Que resta, diante do que se escreveu então? Nada, exceto fiscalizar. E rezar.
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