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Pós-CPMF. Além dos aumento de tributos, 2007 mostra que cortes acontecerão até por inércia

Os dados mais recentes acerca da execução do Orçamento da União para o ano passado indicam que o governo empenhou (prometeu pagar) ou pagou (saiu efetivamente do caixa) apenas pouco mais da metade dos recursos previstos para as emendas parlamentares – fossem elas coletivas, mais cortadas, ou individuais, menos.

 

Em números, expostos em reportagem publicada pelo site especializado Congresso em Foco (confira a sugestão de leitura, no final do texto), fica-se sabendo que dos cerca de R$ 15 bilhões previstos para o ano passado, apenas R$ 5,5 bilhões foram utilizados até a data máxima possível: 31 de dezembro.

 

Isso quer dizer, objetivamente, que não foram gastos, nem prometidos através do empenho, R$ 9,5 bilhões, ou quase 2/3 do total das emendas parlamentares. O que isso significa? Que bastará ao governo fazer, agora, o mesmo do ano passado e, por inércia, já terá garantido um corte de quase 50% do total que precisa fazer para fechar o rombo orçamentário provocado pela rejeição da CPMF.

EM TEMPO: considerando o fato de que o Governo liberou apenas um terço do total das verbas oriundas de emendas parlamentares, Santa Maria pode ficar faceira. Afinal, Paulo Pimenta (PT) e Cezar Schirmer (PMDB) conseguiram um bom troco para a cidade por conta delas.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Governo ignorou R$ 9,5 bi em 2007”, de Erick Decat e Eduardo Militão, no Congresso em Foco.

 

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