QUE PENA! Alguns luminares do gritedo, Arthur Virgílio na cabeça, a caminho da degola política

Vou ser beeeem direto, como sempre: não acredito que o gritedo como forma de fazer política seja aceitável. Serve para espantar cães medrosos, no máximo; jamais para permitir o debate de idéias e propostas, como se supõe seja o objetivo do parlamento.
Na legislatura passada, em Santa Maria, havia três ou quatro exemplos claros desse tipo de procedimento. Agora, ficaram apenas dois (um é titular, outro é suplente – no exercício do cargo). Mas há esse tipo de político em todos os níveis. Um deles, porém, e dos mais ilustres gritalhões, enfrenta um drama e tanto: está à beira de ser mandado pra casa pelos eleitores amazonenses.
Me refiro a Arthur Virgílio Neto, do PSDB do Amazonas, um dos adeptos da voz alta e ininteligível como prática da tribuna. Mas não é o único seriamente ameaçado pela degola inevitável do eleitorado. Outro, por razões provavelmente diversas (afinal, sua voz é, consta, mansa), é o próprio presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, que deu o azar danado de ser de Pernambuco, um estado em que o tucanato parece definhar e ele, de roldão, tende a ir junto.
Mais detalhes você encontra na nota publicada por Lauro Jardim, na versão online da sessão “Radar”, da ex-revista Veja. A foto é de Waldemir Barreto, da Agência Senado. Acompanhe:
“Príncipe em Brasília, plebeu no Estado
Os dois nomes mais importantes do PSDB no Senado – o presidente da legenda, Sérgio Guerra, e o líder da bancada, Arthur Virgílio – vão disputar eleições dificílimas em outubro. A chance de ambos não conseguirem voltar ao parlamento não é pequena.”
SUGESTÃO ADICIONAL – confira AQUI, se desejar, também outras notas publicadas por Lauro Jardim, na versão online da seção “Radar”, da ex-revista Veja.
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