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LIGAÇÃO DIRETA. Sem líder formal do governo, Schirmer aprovou o que quis, na Câmara. Logo…

Não estava disponível, no sítio da Câmara de Vereadores, até o momento em que escrevo, o Boletim Legislativo, com a “ordem do dia” da sessão marcada para o final da manhã de hoje. De todo modo, é bastante improvável, para não afirmar antecipadamente, que algum projeto estratégico seja colocado em votação.

Vem aí, na verdade, apenas a apreciação do orçamento da comuna para 2011. Mas isso vai ficar para outubro/novembro. Depois da eleição, portanto. Antes, nada de crucial estará à disposição dos legisladores, seja por iniciativa própria ou do Executivo.

Eis aí uma das razões por que, depois da renúncia, já faz dois meses, de Maria de Lourdes Castro (PMDB), por que o prefeito Cezar Schirmer não nomeou alguém para liderar a bancada governista no parlamento. Aliás, como já escrevi, se puder, fará isso apenas no próximo ano – quando pretende convencer o pepista Paulo Airton Denardin (seu favorito) a ocupar a função, em nome da prefeitura.

A outra motivação fundamental para que, até agora, viva-se a inédita (esdrúxula?) situação de que o governo não tem líder na Câmara é a sua absoluta inutilidade prática. Como, perguntarão os puristas? Ora, pra começar, a maioria é tão flagrante que funciona até mesmo por inércia – nos casos mais simples.

Já quando se trata de questão mais importante, em que o Executivo tem interesse, a articulação é direta. Isto é, secretários, como o de Relações de Governo e Comunicação, Geovani Mânica, ou mesmo o vice, José Farret (da pasta da Saúde), telefonam diretamente aos vereadores, dão sua posição, o interesse do governo e… pronto. Tudo se define assim.

Situações recentes ajudam a provar a tese claudemiriana: foi assim, por exemplo, que o governo viu aprovada a proposta de Maria de Lourdes, que impôs um prazo ao mandato dos integrantes do Conselho Municipal de Saúde (e o prefeito deve sancionar a lei a qualquer momento). E também foi essa a maneira usada para lembrar aos edis a importância da aprovação do projeto que autoriza a terceirização dos serviços do programa Estratégia de Saúde da Família ou a utilização de servidores do quadro geral, com uma complementação salarial.

Logo, vale o enunciado no título desta nota: sem líder formal do governo,  Cezar Schirmer aprovou o que quis na Câmara. Então…

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Um Comentário

  1. E a ausência de um líder do governo também ajuda na desfaçatez de afirmar que um projeto de lei, como o que alterou o CMS, seria de inteira responsabilidade do legislativo, sem nenhum envolvimento do governo municipal.

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