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Previsão. A economia mostra sinais de que tudo correrá bem. Ao menos até o final do ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontra sérias dificuldades para resolver o problema do verdadeiro caos aéreo em que se encontra o País. Mesmo que, do ponto de vista político e das alianças sociais que fez, o Presidente teria pouco a perder, no caso. Mas é óbvia a necessidade de tratar do assunto de forma definitiva.

 

Também há sérias dúvidas acerca da aliança parlamentar que Lula conseguiu reunir em torno de si e de seu projeto de governo para o segundo mandato. Mesmo que, no primeiro semestre, tudo tenha corrido mais que bem, não é improvável que, na segunda metade do ano, o Presidente tenha que rebolar (ou atender os desejos fisiológicos de uns e outros) para ver aprovados no Congresso os projetos de seu interesse.

 

Resumindo: há uma indiscutível restrição à forma (ou à falta dela) como o governo age (?) em relação ao apagão aéreo e uma crescentemente penosa discussão a ser travada no Congresso – inclusive, ou especialmente, a proposta de prorrogação da CPMF. Que o Planalto considera vital para os seus projetos.

 

Mas, e esse é o lado bom, para Luiz Inácio Lula da Silva, o comportamento da economia não pára de se animar. Todos os indicadores apontam para um crescimento próximo dos 4,5% – algo que não foi obtido, nem de perto, nos últimos cinco ou seis anos.

 

E o Dólar, por exemplo, vai ficar abaixo dos R$ 2, estima-se, até o final do ano. E, mesmo assim, haverá significativo superávit no comércio exterior, com as reservas brasileiras batendo acima do teto. Mesmo o berreiro (legítimo) dos setores que perdem com o câmbio flutuante, é insuficiente para conter a euforia econômica.

 

Aliás, a moeda norte-americano levou nesta segunda-feira um novo tranco do Real. Cada unidade ianque vale R$ 1,843. Segundo notícia do G1, com informações da agência Reuters, foi uma queda de 0,8% num único dia e foi a menor cotação desde setembro de 2000:

 

Enfim, não há queixas na área econômica. É o que, cá entre nós, garante que a grita da classe média que viaja de avião não chegue a se constituir em definitiva, na avaliação do governo Lula. Mas há um limite, por certo. E o Presidente deve ficar atento. Do contrário…

 

 

SUGESTÕES DE LEITURAconfira aqui a notícia “Analistas do mercado financeiro esperam expansão de 4,5%, informa BC”, de Ana Paula Ribeiro, da sucursal de Brasília da Folha Online.

Leia também a reportagem “Mercado já projeta crescimento de 4,5% para 2007”, de Alexandro Martello, do G1, o portal da Globo.

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