SAÚDE. Edis vão às autoridades. Sim, mas e daí? A aparência da visita é de inutilidade absoluta

Reproduzo, a seguir, nota divulgada pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores (com texto e foto de Murilo Matias). O material trata da visita feita, nesta terça-feira, pelos integrantes da Comissão de Saúde do Legislativo a autoridades da saúde em Santa Maria. Depois, me permito fazer algumas observações. Acompanhe:

“Comissão de Saúde da Câmara se reúne com representantes da Secretaria e da Coordenadoria Regional de Saúde

Na manhã desta terça-feira (10), na sala de reuniões da Câmara de Vereadores, a Comissão de Saúde da Casa teve um encontro com o secretário adjunto de Saúde, Clovis Lima, e a delegada adjunta da 4ª Coordenadoria Regional da Saúde, Claudete Lopes. A pauta da reunião foi a discussão do organograma da Secretaria de Saúde, além do debate a respeito das contratualizações, da marcação de exames e de uma série de outras demandas referentes à questão da saúde no município. Os parlamentares manifestaram preocupação com a atuação da gestão municipal e deverão marcar agenda com o secretário de Saúde, José Farret.

Integram a Comissão de Saúde, os vereadores Maria de Lourdes Castro (presidente), Manoel Badke (vice-presidente), Jorge Ricardo Xavier, Luiz Carlos Fort e Marion Mortari.

OBSERVAÇÕES CLAUDEMIRIANAS: li e reli o texto e, respeitosamente, vos digo: se perguntas foram feitas (e imagino que tenham sido), respostas não houve. E, do ponto de vista do contribuinte, especialmente daquele que precisa de mais atenção e não pode pagar, a reunião foi inútil.

Sempre com todo o respeito, afinal não imagino que os vereadores perderiam seu tempo apenas com trololó, tomo a liberdade de formular algumas questões que, se feitas, careceram de divulgação.

1) A que contratualizações se referiram os edis, na conversa com Lima e Claudete?

2) Sobre a marcação de exames, o que perguntaram os edis e qual a resposta dos dirigentes da saúde? Que tipo de solução eles podem – ou não – oferecer?

3) Que demandas são essas outras, não citadas no texto, e qual foi a manifestação do secretário adjunto e da delegada adjunta?

4) A preocupação dos edis é a mesma da população, que, se pudesse, também marcariam uma reunião com o secretário José Farret. Mas, concretamente, o que vão solicitar ao dirigente público e o que esperam receber dele?

5) Desculpa, mas essas questões e sobretudo suas respostas são o que interessa ao cidadão. E não apenas a visita. Que, de resto, pela falta de informações objetivas, talvez não precisasse ser feita. Afinal, até agora, e li uma terceira vez, ainda não sei o que de útil (e às vezes até um “não” pode ser útil) aconteceu nesse encontro. E digo isso com todo o respeito que merecem os sete participantes da conversa.

SIGA O SITÍO NO TWITTER