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Sem prazo certo. Ainda demora para Cezar Schirmer completar seu governo. E sobra zum-zum-zum

Que não se diga faltar paciência ao prefeito Cezar Schirmer. Afinal, esperou quatro meses (não estou contando o período entre o pós-eleição e a posse) para apresentar seu projeto de reforma administrativa. Só no início do sexto mês começou a gerir o Executivo no novo formato – tendo inclusive que demitir um bom punhado de assessores contratados em cargos de confiança que deixaram de existir. E ainda terá que esperar um tempo para que o processo esteja todo concluído.

 

Na verdade, há um fato objetivo a fundamentar as observações do primeiro parágrafo. E também uma intenção não declarada – e aí se trata de opinião claudemiriana, respaldada na observação desses primeiros cinco meses de administração. É do que pretendemos tratar a seguir.

 

Por partes. O fato objetivo. De acordo com o novo organograma instituído no projeto aprovado pelo Legislativo, foram extintas as antigas secretarias de Assistência Social e Proteção Ambiental. Em seu lugar surgem as Fundações de Direito Público, uma chamada de Ação Social, outra de Meio Ambiente. Entre as vantagens preconizadas, a principal é que ambas poderão captar recursos de forma muito mais fácil do que uma secretaria de município.

 

No entanto, hoje o que se tem é um vácuo. Que é preenchido por secretários interinos. Sim, interinos. A assistência é comandada por Jorge Pozzobom, que será, consta, secretário extraordinário de Relações Regionais e Ações Institucionais. Ou o contrário, mas com o mesmo objetivo: de um lado facilitar as ações da prefeitura com a região; de outro permitir um espaço ao tucano se relacionar politicamente com o entorno santa-mariense, catapultando sua candidatura a deputado federal. E o Meio Ambiente ainda é tarefa para a secretaria de Proteção Ambiental, ocupada pelo Democrata Laurindo Laurenzi, aliás também pré-candidato em 2010, apenas que a uma vaga na Assembléia Legislativa.

 

E quando virão as fundações? Só Deus sabe. Ou Cezar Schirmer – que precisa enviar projeto de lei à Câmara de Vereadores, instituindo as ditas cujas, estabelecendo suas finalidades e, tcham-tcham-tcham-tcham, fixando a forma como elas trabalharão, quem nelas atuará e em que circunstâncias. Pergunto, singelamente: todos os cargos criados serão de livre nomeação ou haverá remanejamento de pessoal ou… ou… ou… Tudo isso, presumo, será respondido pela proposta ao Legislativo.

 

De todo modo, imaginando que seja remetido ainda esta semana ao parlamento, o que vier a ser proposto demorará pelo menos até o final de junho para ser votado. E, aí, e só aí, o prefeito terá 30 dias para a implantação. Resumo da ópera: Pozzobom e Lorenzi seguirão na interinidade até o fim de julho. No mínimo.

 

EM TEMPO: esse prazo, assim como uma série de dados oferecidos acima são mera dedução claudemiriana, com base em informações fornecidas por fontes muito bem situadas no Executivo. Como também é especulação a quantidade de zum-zum-zuns que viceja no Centro Administrativo – especialmente porque alguns (ou vários ou muitos, ninguém sabe precisar especificamente) dos postos pra rua semana passada, com certeza, não voltarão. E faceiros, creia, não estão. Nem ficarão.

 

EM TEMPO 2: você sabia que muitos secretários foram demitidos na última segunda-feira? Sim, porque o nome (e a atribuição, em vários casos) da pasta mudou? Ah, mas aí não houve tempo para que a fofocaiada se instalasse nos corredores do poder municipal. Todos foram “renomeados” já sob a nova denominação.

 

OBSERVAÇÃO: a foto é de Felipe Pires, da assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal.

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