ATRÁS DAS CORTINAS. Noves fora o discurso público, oposição já se entregou

Em 20 e tantos anos de cobertura política, jamais vi um só militante dizer, antes de uma eleição, que a disputa estava perdida. Jamais. Afinal, um pleito não é apenas o mero resultado. Muitas vezes, derrotas são parciais, nunca total. Seria, se a confissão houvesse.

Sempre há, enfim, algo a preservar. No caso presente, por exemplo, e tomando o confronto presidencial como mote, há outros jogos em campo. E eles também podem ser perdidos, se a desmobilização imperar. O que não significa, claro, que as lideranças não saibam do que está a ocorrer.

Então, é o seguinte: em privado, e dadas as garantias de que os nomes seguirão em sigilo, o pessoal fala. Leia, a propósito, o que escreve o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. O assunto: a inevitável derrota, já admitida, da candidatura oposicionista José Serra. Acompanhe:

“Aliados de Serra tratam derrota como favas contadas

A 15 dias do encontro dos eleitores com as urnas eletrônicas, integrantes das cúpulas do PSDB e do DEM jogaram a toalha. O signatário do blog ouviu, nas últimas 48 horas, três caciques da oposição – dois tucanos e um ‘demo’…

…Sabendo-se protegidos pelo anonimato, os interlocutores discorreram sobre o desânimo que viceja ao redor de Serra… um líder tucano disse que a inviabilidade de Serra tornou-se “evidência matemática”.Munido de cálculos que encomendara à assessoria, o grão-tucano contabilizou o tamanho do desafio.

Para evitar que Dilma Rousseff prevaleça já em 2 de outubro, seria necessário retirar dela algo como 9,4 milhões de votos. Dito de outro modo: até a data da eleição, a pupila de Lula teria de perder pelo menos 627 mil votos por dia…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SIGA O SITÍO NO TWITTER