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CASO DO SARGENTO. Do ex-marido de Yeda ao dirigente da RBS, “ninguém” escapava do bisbilhoteiro do Piratini

Como sempre, não será na mídia tradicional, especialmente a gaúcha, que você encontrará detalhes do caso do sargento bisbilhoteiro do Piratini. Terá que procurar, e muito, nos veículos de fora da província e, especialmente, na internet. Parêntese: o jornalista André Machado, da Rádio Gaúcha e da TVCom, tem se portado bem nesse aspecto e divulgado alguma coisa. Mas no blogue de internet, e não na TV e na rádio. Fechar parêntese.

Então, vamos fazer o seguinte: leia o que escreve Ayrton Centeno, em excelente e bastante informativa reportagem publicada no portal Brasília Confidencial, que circula em amplos segmentos do Poder, na capital federal. A seguir:

Espião de Yeda violou dados de quem denunciou a governadora

O governo do Rio Grande do Sul, através da sua Casa Militar, espionou dados do procurador da República Adriano Raldi, que denunciou a governadora Yeda Crusius (PSDB) por improbidade administrativa devido ao rombo de R$ 44 milhões no Detran. Em 2009, com mais cinco procuradores, Raldi também denunciou o então marido de Yeda, Carlos Crusius, os deputados estaduais Luiz Fernando Záchia (ex-chefe da Casa Civil de Yeda) e Frederico Antunes (ex-presidente da Assembléia Legislativa), o deputado federal José Otávio Germano (ex-diretor do Detran), o presidente do Tribunal de Contas, José Luiz Vargas, a assessora direta da governadora, Valna Vilarins Menezes, e o diretor do Banrisul e tesoureiro da campanha de Yeda, Rubens Bordini.

  O procurador Raldi também atuou na Operação Solidária que investigou o deputado federal Eliseu Padilha e os estaduais Marco Alba e Alceu Moreira, todos do PMDB e aliados da governadora. Raldi é um dos 35 nomes da lista elaborada pelo promotor Amílcar Macedo, responsável pela investigação da arapongagem realizada através do Sistema de Consultas Integradas, operado pela Casa Militar do Palácio Piratini.

 Vinte e nove novos nomes de espionados foram liberados ontem (terça) pelo promotor.

SIROTSKY E A RBS    

Além do procurador federal, foram violados os sigilos da procuradora geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha; do deputado estadual tucano Nélson Marchezan Jr.; do deputado estadual Berfran Rosado (PPS), atual vice na chapa de Yeda que concorre à reeleição; da ex-diretora do Detran, Stela Maris Simon, e dos delegados de polícia Edilson Paim e Guilherme Pacífico.

Na lista estão também o empresário Jayme Sirotsky, presidente do Conselho de Administração do grupo RBS e integrante do comitê executivo da Sociedade Interamericana de Imprensa. E outras duas pessoas da família – Marcelo Sirotsky e Maria Olivia Girardello Sirotsky. Quatro funcionários do mesmo grupo igualmente figuram entre os espionados. O rol inclui o ex-deputado federal do PMDB, Jorge Uequed, e sua filha Gisele, candidata a deputada estadual pelo PV…”

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Um Comentário

  1. Ministério Público e-mail revela teatro da procuradora Geral

    Em fevereiro de 2009 Marcelo Cavalcante 2 vezes se afogou e se assassinou em Brasília era o ex-assessor da governadora Yeda Crusius era “queima de arquivo”, corroborado que fora, pelo teatro investigatório realizado nunca visto.

    Em seguida em 25-03-2009, outro “arquivo” ainda vivo entra no Ministério Público estadual com 19 representações criminais, estas antes ocultadas e fraudadas por vários promotores, no interior denúncias provas intrigantes.

    A senhora desgovernadora Yeda Crusius em março de 2009, na eleição para procurador Geral do Ministério Público preteriu o PG Mauro Renner por Simone Mariano menos votada, ninguém tomou que a nomeação tivesse fim criminoso.

    Apesar da votação do PG Mauro Renner com 70% dos votos o traria de vencedor, Yeda plantou a procuradora geral do ministério público Gaúcho Simone Mariano da Rocha que tomou posse em 03-04-2009.

    A PG Simone Mariano dia 23-04-2009, 20 dias após assumir recebe um e-mail do “arquivo”, relatando as representações criminais que estavam no colegiado do MP desde 25-03-2009, desde antes da sua posse em 03-04-2009, assinalem a coincidência.

    Atinente ao e-mail, a PG no dia 28-04-2009 responde via e-mail do seu gabinete que as representações estavam na “classificação sigilo”, entretanto era charada ao estilo “fique tranquilo estamos acertando seu fadário”.

    Conclui-se, em “sigilo” porque tinham importância, ora, as representações eram soterradas de provas, e no dia seguinte 29-04-2009 ao dizer que estavam sob sigilo a PG Simone Mariano ingressa em crimes.

    Absurdamente a PG Simone Mariano delibera junto com ao Corregedor Geral Armando Antônio Lotti um dos acusados nas representações com provas contra ele, decidem ambos processar o denunciante por calúnia, injuria e difamação como se inexistissem provas ou sequer as 19 representações lá estivessem ou permanecessem, coisa de insano.

    Dali, passados 30 dias com outros do Ministério a PG empreende em sequestro, extorsão e assassinato “tentados” contra o denunciante, só fracassou devido a um servidor do ministério delatar o sequestro 3 dias antes por gaguejar e estar “inquieto”.

    Contudo, a PG ao responder o e-mail no dia 28 a PG deixou as provas do crime registrada em documento oficial que ela sabia das representações e dos valores da provas contidas, e como após declarou estas inexistirem.

    A atuação criminosa da PG Simone revela que ela foi plantada por Yeda para acobertar os motivos do assassinato de Marcelo Cavalcante, contidas nas provas, como “queimar o arquivo” denunciante e eliminar as 19 representações, que a PF fez após.

    Antes que Yeda Crusius e a Procuradora Geral Simone Mariano do Ministério Público chacinem o denunciante como aconteceu com Cavalcante e Eliseu Santos, exato.

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