CONTINUISMO. Pesquisas apontam essa tendência, nos Estados. Rio Grande é exceção
Em apenas cinco províncias brasileiras, a liderança nas pesquisas pré-eleitorais apontam possível vitória de candidatos oposicionistas. Nas demais, quem já está no governo leva vantagem, maior ou menor, conforme a unidade da federação, sobre seus contendores.
Uma dessas exceções é exatamente o Rio Grande do Sul. Aqui, a oposição está na frente. Com Tarso Genro (PT), nitidamente contra o atual governo estadual. E também com José Fogaça (PMDB), que assim se coloca, embora tenha um comportamento, digamos, ambíguo, na medida em que seu partido também faz parte da aliança que administra o Estado, sob o comando da tucana Yeda Crusius, no momento a terceira colocada nas aferições de intenção de voto.
Mas, quais as causas desse comportamento que, no geral, é continuista? Essa é uma das facetas do material divulgado em excelente reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo. A reportagem é de Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo. Confira:
“Eleição para governos é marcada por continuísmo…
Nas eleições para os governos estaduais, a tendência indicada pelas pesquisas até o momento é de uma onda continuísta. Candidatos à reeleição ou apoiados pelos atuais governadores estão à frente em 16 Estados. Em apenas cinco unidades da Federação há oposicionistas na liderança.
Nos restantes seis Estados há empate técnico na primeira colocação. Os dados são de pesquisas do instituto Ibope feitas entre agosto – a maioria a partir da segunda quinzena – e setembro.
Beneficiados pelo alto grau de satisfação da população com suas vidas – fator detectado em diversas pesquisas -, praticamente todos os candidatos à reeleição são líderes isolados ou em situação de empate técnico.
Das 20 unidades da Federação onde há boas chances de a eleição para governador terminar já no primeiro turno, em 16 quem está na frente são candidatos de situação.
Candidatos da oposição só têm viabilidade eleitoral onde os atuais governos são mal avaliados – Rio Grande do Sul e Pará, por exemplo – ou onde a situação inexiste – caso do Distrito Federal, que mergulhou em uma crise com a renúncia de José Roberto Arruda (ex-DEM), envolvido em denúncias de corrupção…”
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Também com o governo da Yeda…