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RELIGIÃO. Bispo católico paulista defende o “levante popular pacífico” para brecar Reforma da Previdência

Da Rede Brasil Atual, publicado no jornal eletrônico SUL21, com foto da CNBB/Divulgação

Para Reginaldo Andrietta, a Reforma da Previdência ameaça a vida de milhões de brasileiros, especialmente os mais pobres

Para o bispo de Jales (região sudeste de São Paulo, a cerca de 580 quilômetros da capital), Dom Reginaldo Andrietta, a proposta de Reforma da Previdência que o governo Temer quer ver votada ainda neste ano “reduz direitos constitucionais e ameaça a vida de milhões de brasileiros, especialmente os mais pobres”. Ele afirma que os argumentos do alegado déficit no sistema das aposentadorias são falsos e enganadores, e defende um levante popular pacífico, com a distribuição de “santinhos” contra parlamentares que votarem a favor da reforma.

“Que tal, então, levantarmo-nos em respeito às pessoas idosas de hoje e de amanhã?(…) David venceu Golias com uma simples funda. A força dos fracos está nas ações simples e contundentes”, diz o prelado em artigo publicado na semana passada no site da Diocese de Jales, cidade do interior de São Paulo.

Segundo o bispo, a igreja é clara na defesa de um sistema de proteção social assegurado pelo Estado, “que não esteja submetido à lógica mercantil”, de modo a garantir a preservação de direitos dos mais pobres.

Sobre o suposto déficit, o religioso ressalta dados apresentados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, que apresentou relatório que identificou que as contas das aposentadorias estão no azul. “Essa constatação foi feita pela própria Comissão Parlamentar de Inquérito, constatando que a Previdência Social é, na realidade superavitária. Causa espanto um dos argumentos utilizados pelo Presidente da República para essa reforma, que o brasileiro daqui a pouco viverá 140 anos.”

Confira o artigo

Proteção social sem lógica mercantil

O projeto de Reforma da Previdência Social será votado na Câmara dos Deputados tão logo se concluam as negociações do executivo com o legislativo, na forma de “compra de votos” por meio de cargos e emendas parlamentares. Este projeto reduz direitos constitucionais e ameaça a vida de milhões de brasileiros, de modo especial os socialmente vulneráveis.

A Constituição de 1988, ainda em vigor, assegurou um sistema avançado de proteção social, conquistado a duras penas pela classe trabalhadora no bojo das lutas pela redemocratização do Brasil. A classe dominante jamais aceitou esse e outros avanços que, em última instância, apenas asseguram as bases para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e justa.

O congelamento por 20 anos dos gastos com programas sociais e a recente reforma trabalhista ferem gravemente nossa “Constituição Cidadã”. Agora, a Proposta de Emenda Constitucional 287, que reforma a Previdência Social, se for aprovada, dificultará o acesso à aposentadoria de milhões de trabalhadores, especialmente rurais, reduzirá drasticamente o acesso ao Benefício de Prestação Continuada, que é o benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência, e cortará pela metade as pensões de viúvas e viúvos.

Os argumentos utilizados para essa reforma previdenciária são enganadores. O déficit alegado é falso. Essa constatação foi feita pela própria Comissão Parlamentar de Inquérito, constatando que a Previdência Social é, na realidade superavitária. Causa espanto um dos argumentos utilizados pelo Presidente da República para essa reforma, que o brasileiro daqui a pouco viverá 140 anos.

Nossa Lei Magna está sendo, assim, mutilada. Em consequência, os pobres, já crucificados, estão sendo ainda mais sacrificados com o desmonte descarado do sistema de proteção social. Instaura-se a barbárie. Perde-se a civilidade. O governo de plantão quer que o Estado adote a política de Pilatos. Este “lavou as mãos” na condenação de Jesus. Trata-se da política do “Estado Mínimo” que se exime de sua responsabilidade de proteger sobretudo os mais desvalidos…”

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3 Comentários

  1. A melhor solução é deixar quebrar. Se não for levando na cabeça não aprendem.
    Já o texto é mais uma das “provocações” infantis, coisas de vermelhinhos. Se um pastor evangélico quer proibir o aborto em toda e qualquer situação berram “estado laico”, “separação igreja-Estado”. Fala pro tiozinho da batina que para a previdência não quebrar é necessário acabar com a imunidade fiscal da Igreja para ver se ele não “salta longe”.

  2. Admira-me esse portal transcrever uma opinião qualquer de um ignorante no assunto que diz que as pessoas estão sendo enganadas. Chega a ser bizarro. È um assunto tão importante para as nossas vidas já ali, num futuro breve, para manter o Estado brasileiro saudável. Podem eleger nos próximos mais uma pessoa incompetente na dimensão do que foi a dama de vermelho nas contas públicas e na economia e o estrago ainda assim será muito menor que uma Previdência quebrada. Mas tem gente que vive num outro mundo.

  3. De mundos de fantasias esse padre entende muito bem. Irresponsabilidade social é algo no que prega. Se daria bem como político, vendendo o que muitas pessoas querem ouvir, não a realidade.

    Quando a coisa quebrar porque a coisa não andou, e se porventura por influência dele, poderemos processá-lo por má fé?

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