ESTADO. Fogaça e Yeda, de repente, descobriram-se adversários. E campanha esquenta
Na terça-feira, noticia-se, foi a ação do peemedebista Gilberto Capoani, na liderança do partido, que impediu a votação, na Assembléia Legislativa, de projetos do interesse da governadora Yeda Crusius, do PSDB.
Teria sido, também se informa, uma retaliação às críticas feitas, via Yeda e seu vice, Berfran Rosado (PPS), aos governos anteriores, especialmente aos comandados pelo PMDB. Aliás, ataques políticos repetidos depois, também.
Isso é café pequeno, cá entre nós, numa disputa política. Mas consegue ilustrar, de todo modo, a situação de momento da campanha eleitoral. E todos os analistas (e atores diretamente envolvidos, inclusive os candidatos e seus estrategistas) têm consciência de duas aparentes verdades.
Uma é que, ainda que exista uma possibilidade remota, Tarso Genro, do PT, embora esteja em ascensão, não liquidará a fatura no primeiro turno. Mesmo com a osmose buscada, no sentido de colar e transferir votos de Dilma Rousseff para o candidato petista.
Outra é que, em havendo segundo turno, pode-se até dizer que o peemedebista José Fogaça é o favorito para a vaga restante. Mas ainda não venceu. E, também parece claro, Yeda Crusius vai crescer. Quanto? Ninguém sabe. E até tem medo da resposta.
Assim, o que se tem é um petista correndo em faixa própria, procurando apenas manter (se não for possível aumentar) o que já tem e elaborando a estratégia a ser seguida na campanha do segundo turno. E outros dois brigando, cada vez com maior ferocidade, para garantir o direito de disputar a rodada final. É o que explica a escaramuça da Assembléia Legislativa, no início da semana. E que já antecipa o que vem por aí, nessas três semanas finais de campanha.
Fortes emoções a caminho, apontam os indícios. Afinal, Yeda e Fogaça – e seus respectivos apoiadores – descobriram-se, enfim, adversários. E um deles vai perder. Inevitavelmente. Logo…
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