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TROCO DE CAMPANHA. Custos elevados já fazem muitos pensar em mudanças. Inclusive no Rio Grande

Trouxe aqui, no domingo, a informação acerca de uma comissão formada no Senado, com o objetivo de discutir formas de BARATEAR as campanhas eleitorais. Tenho muitas dúvidas acerca da sinceridade das ações (não dos propósitos, que eles são verdadeiros), especialmente porque a discussão surge sempre e apenas quando as campanhas estão em andamento.

Ainda assim, é interessante verificar que, afinal de contas, está-se discutindo o assunto. Mais que isso, merecendo atenção pelo menos da mídia não tradicional, e com foco nos casos concretos. É o que se vê, por exemplo, em material publicado pelo ótimo jornal eletrônico Sul21, a partir dos custos da campanha em andamento no Rio Grande do Sul. Acompanhe, abaixo, trecho da reportagem assinada por Igor Natusch. A seguir:

Custos elevados prejudicam transparência de campanhas eleitorais

Nas eleições gaúchas, os gastos com campanha apresentam grandes oscilações. O primeiro colocado nas pesquisas para o governo do RS, Tarso Genro (PT), gastou R$ 3,7 milhões ao todo em sua campanha de 2002 pelo Piratini. Contando apenas a segunda prestação de contas de 2010, com dados ainda parciais, Tarso já quase iguala esses gastos: o petista declarou R$ 3.032.597,57 em despesas de campanha. Bem menos, porém, que os R$ 6,4 milhões investidos na candidatura de Olívio Dutra em 2006.

Yeda Crusius (PSDB) desembolsou R$ 6,2 milhões em 2006, mas apresenta números mais modestos em 2010: cerca de R$ 3,2 milhões foram declarados na segunda prestação de contas apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O PMDB, por sua vez, mantém certa coerência de gastos – os quase R$ 2 milhões gastos por José Fogaça até aqui podem parecer muito, mas talvez não superem os R$ 3.247.855,90 gastos por Germano Rigotto na sua tentativa de reeleição em 2006.

A aparente contenção de despesas dos peemedebistas na corrida pelo Piratini não espelha o investimento feito na candidatura de Germano Rigotto (PMDB) ao Senado. Na segunda parcial, apresentada ao TRE no início de setembro, o candidato declarou R$ 1.089.223,15 em receitas de campanha – quase o dobro do que foi investido em toda a campanha de Pedro Simon (PMDB), em 2006, e quatro vezes mais que os modestos R$ 266.706,18 de Odacir Klein, em 2002. Paulo Paim (PT) gastou bem menos até aqui: R$ 177 mil, que podem se igualar no final da campanha aos R$ 549 mil investidos por Miguel Rossetto (PT) em 2006. Ana Amélia Lemos (PP) também já superou os gastos de Mario Bernd (PPS), o candidato ao senado da chapa de Yeda Crusius em 2006. Enquanto Bernd declarou R$ 311 mil, Ana Amélia já desembolsou R$ 838.932,87 – conta que deve aumentar até o final da corrida pelo Senado…”

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