VALE TUDO. São apenas mais quatro dias de campanha (no rádio e TV), para Presidente e Governador
É mais que hora de prestar atenção. De um lado, quem é governo jogando o mais duro possível, para tentar ganhar no primeiro turno. O que, a julgar por todas as pesquisas, é tarefa facilitada. De outro, quem é oposição, tentando, de todas as maneiras possíveis, pelo menos adiar o que aparenta ser hoje inevitável.
No meio do tiroteio, milhões de eleitores, grande parte deles já definida. Como costumam dizer alguns mais jovens, é preciso “muita calma nessa hora”. Afinal, desconfiar é importante. No caso presente, fundamental. Afinal, há quem beire até a demagogia, buscando votos do adversário (única maneira, quem sabe, de reverter o quadro). Ou até atropelando, para ficar tudo como está.
E, no caso da Presidência da República, disputa mais observada, faltam apenas quatro dias de horário fixo no rádio e na televisão. Quinta e sábado desta semana, terça e quinta da próxima – para os governos estaduais, quarta, sexta, segunda e quarta. Depois, é a eleição. Quem descreve com bastante clareza, penso, o cenário (e suas alternativas) que se esboça para esses últimos dias de campanha (inclusive fora do âmbito eletrônico), é o repórter especial da Folha de São Paulo, Valdo Cruz. Confira:
“Vale tudo!
Suspense geral. Entramos na reta final da campanha. Os dois lados estão na expectativa sobre o resultado das pesquisas de intenção de voto que serão divulgadas nesta semana. Se tudo ficar como está, adeus. Só um milagre colocará José Serra no segundo turno. Se Dilma Rousseff cair, os tucanos vão partir para o tudo ou nada na semana derradeira de campanha e a temperatura tende a subir a níveis insuportáveis. De ambos os lados.
As estratégias de petistas e tucanos já estão definidas. O comando da campanha de Dilma vai bater cada vez mais na comparação entre os governos Lula e FHC, além de tentar apresentar a petista como a candidata que une o Brasil. Nada mais estranho diante do tom dos discursos do presidente Lula, cada vez mais na linha do “nós contra eles”.
Os tucanos vão seguir mirando a classe média lançando mão das manchetes de jornais dos últimos dias, destacando o escândalo de tráfico de influência na Casa Civil que derrubou a ministra Erenice Guerra. E tentará atrair eleitores lulistas das classes C, D e E com promessas bem difíceis de cumprir, como o salário mínimo de R$ 600 em 2010. Se ganhar, Serra terá de montar um plano para socorrer milhares de prefeituras país afora, que não terão recursos para bancar o aumento.
Enfim, chegamos à reta final com os petistas radicalizando o discurso, principalmente o presidente Lula, na sua eterna tentativa de se dizer vítima de preconceitos. E os tucanos partindo para algo que, há pouco tempo, soaria completamente inacreditável: propostas populistas e irreais, beirando a demagogia…”
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O Serra lembra o Shirmer adora propor o que não fará!
Se o Serra ganhar, o Brasil quebra. Basta ver as propostas que ele está anunciando.