PÉ NO FREIO. Debates na TV viram nada mais que uma tentativa de não perder voto
Estão na lista mais dois debates televisivos. Todos em dias e horários nos quais, na prática, só é permitido ver e ouvir os já decididos. Que, aliás, a esta altura, como apontam as pesquisas, são minoria bem minoria. Tem um no domingo, 24, outro na antevéspera do pleito, 29 de outubro. O primeiro na Record (em Santa Maria só via TV a cabo), o posterior na Globo (aqui, RBS).
No meio do caminho, um punhado de pesquisas, que poderão oferecer alguma emoção, quem sabe, ao confronto televisivo. É improvável, segundo todas as análises. Então, o que teremos? O mesmo que ocorreu na domingueira passada, na Rede TV (aqui, Pampa). Isto é, absoluto pé no freio. Ou que outra expressão você quiser utilizar para dizer a mesma coisa.
Ah, para não dizer que não publiquei análise alguma do evento (que “assisti” via twitter, com a parceria de vários jornalistas que lá estavam e, sobretudo, muitos militantes dos dois lados, numa experiência pra lá de divertida), confira a que foi feita por Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A seguir:
“Debate não teve lance com potencial para virar votos
Dilma Rousseff e José Serra tonaram-se candidatos-parafusos. Com as ideias espanadas, rodam a esmo em torno dos mesmos assuntos. O debate deste domingo foi menos encrespado que o anterior.
Recolheram-se os punhos. Bom. Abortou-se a agenda religiosa. Ótimo. O diabo é que o tempo de sobra foi usado em rodopios ao redor do mesmo. As teses foram expostas em profundidade que pode ser atravessada por uma formiga de joelhos.
Antes de trocar o enredo em miúdos, a conclusão: As câmeras não testemunharam nenhum escorregão. O debate serviu mais para consolidar a preferência do eleitor do que para virar votos. Nesse sentido, foi mais últil a Dilma, à frente nas pesquisas.
Num olhar microscópico, Serra lidou melhor com o português. As frases de Dilma soaram enleadas. No último bloco, sua confusão brigou com o relógio. A pupila de Lula ajudaria a si mesma se banisse dos lábios a expressão “no que se refere a…”. Repetiu-a três dezenas de vezes…”
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