Por Paulo André Dutra / Da Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm)
Ainda em Estado de Greve, a assembleia do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria nesta quinta-feira (21) apontou para a necessidade de união de forças no funcionalismo público municipal. A data-base determinada pela Lei Orgânica Municipal para todas as categorias é março.
“Estamos sendo procurados por diferentes setores, alguns se fizeram presentes espontaneamente na assembleia de hoje. Consideramos positivo este movimento e procuraremos ampliar a articulação com os colegas. Não são só os professores que estão indignados com o governo Pozzobom e Decimo”, avalia a coordenadora de Organização e Patrimônio do Sinprosm, Juliana Moreira. O próximo passo, indica a dirigente, será ampliar o diálogo com o Sindicato dos Municipários. “Temos trocado informações e certamente unidos seremos mais fortes. Nossos objetivos gerais são comuns: valorização salarial”, resume.
Houve uma avaliação da operação tartaruga e da estratégia adotada até o momento, em que se concluiu pela necessidade de uma remobilização da categoria antes de se partir para uma greve geral. Uma nova paralisação será preparada para as próximas semanas, além de novas campanhas de mídia. “São mais de sete meses de campanha salarial, inúmeras atividades, atos e reuniões. Seguiremos em frente e não nos calaremos frente ao desrespeito e a falta de palavra deste governo”, destaca a coordenadora de Finanças, Marta Hammel.
O Sinprosm reivindica 14,95% de reajuste salarial, mesmo índice aplicado ao piso nacional da categoria em janeiro. Dois dos quatro níveis da carreira do magistério municipal estão abaixo do atual piso.
Sindicato parece com medo de deflagrar greve. Parece não querer prejudicar o governo que ajudou a eleger (basta ver as redes sociais antes do segundo turno). Só estão apojando a vaca.