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Europa: crise econômica sem fim? – por Carlos Costabeber

Como é do conhecimento geral, a Europa passa por um momento econômico tremendamente difícil. O desemprego em alguns países como a Espanha chega a estonteantes 21% da população ativa.

Há uma estagnação quase generalizada, e sem perspectivas de solução no curto prazo.

Países como Portugal e Grécia não encontram alternativas econômicas, pois suas exportações dependem só de commodities primárias, como azeite de oliva, vinhos, bacalhau, cortiça, frutas – com preços cada vez menos estimulantes.

A maioria dos países não produz uma única gota de petróleo, mas depende desse mineral para movimentar a economia. Sorte que os preços do petróleo estão em padrões aceitáveis, pois a recessão impede uma alta maior. Mas no momento em que a situação melhorar nesses países, se preparem, pois os preços deverão bater na casa dos 150 dólares o barril.

Claro, que a situação de hoje é decorrente de muitos anos de políticas econômicas e sociais erradas.

Senão vejam a questão do desemprego: como o seguro pago pela previdência pública é suficiente para a manutenção do individuo, ele prefere ficar em casa e sem fazer nada; uma incoerência.

Logo, fica uma pergunta: como um país pode manter 20% da sua população economicamente ativa sem fazer nada? Não há “Caixa” que aguente!!!!!

Governantes, como o Primeiro Ministro da Espanha, José Luis Zapatero, se elegeram com grandes promessas de melhorias sociais. Só que agora estão sendo obrigados a desistir dessas idéias, pois a situação não mais o permite.

E, numa maior ou menor proporção, os governantes europeus foram se iludindo com o dito “milagre econômico” dos anos 90, e passaram a comprometer seus orçamentos de uma forma suicida.

Bilhões e bilhões de euros foram mal empregados, e investimentos gigantescos foram tocados, graças a grandes empréstimos públicos.

Só que chegou a hora dos europeus pagarem a conta. Tudo lá é muito bonito, e funciona bem! Só que a um preço que se tornou impagável.

Para concluir, pude observar que esses mesmos governantes ficam buscando soluções paliativas. Por isso, gostei da atitude do Primeiro Ministro da Inglaterra, que assumiu a bronca, e cortou fundo os gastos públicos, com redução inclusive do tamanho das forças armadas britânicas.

Nesse contexto, só tem um país vitorioso: a ALEMANHA – que ressurgiu das cinzas após a rendição incondicional na 2a. Guerra, para dominar a economia do Velho Continente.

Para quem desejar saber como a Alemanha se encontrava no final da guerra, leia o livro recentemente lançado no Brasil, “ALEMANHA 1945”.

P.S.: De qualquer forma, entre visitar os Estados Unidos ou a Europa, prefiro sempre a segunda opção.

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