GUERRA DO RIO. Não estaria faltando um personagem, nesse confronto do Alemão?
Este sítio não tem condições (e a internet é pródiga em informações a respeito) de acompanhar em tempo real o que acontece no Rio de Janeiro. Quem quer informações, não há dúvida, pode obtê-las com muito mais facilidade e fidelidade, por exemplo, no Twitter. Que está bombando neste momento (assim como vários outros espaços na rede) sobre a ocupação do Complexo do Alemão pelas forças de segurança.
Dito isto, achei por demais interessante um texto publicado pelo jornalista Josias de Souza. Ele trata de um personagem que não é citado, especialmente pela televisão, que prefere mostrar o aspecto, digamos, guerreiro da questão.
Vale a pena, penso, tratar do chamado “nariz invisível”. Este não está na favela. Mas pode ser encontrado com facilidade “em ambientes mais sofisticados: coxias de shows, camarins de desfiles, redações de jornal…”. Pooois é. Confira, você mesmo, a seguir:
“No enredo do Rio, o protagonista é um sujeito oculto
Sempre que contrariado, o crime mostra a cara. A bandidagem migra dos subterrâneos para os refletores. Em São Paulo, o PCC. No Rio, o Comando Vermelho. Atacam instalações policiais, promovem arrastões, incendeiam veículos, atiram a esmo, afrontam as forças do Estado.
Há uma semana, um desses surtos de visibilidade voluntária dos criminosos convulsiona a (a)normalidade carioca. A novela se repete. Os criminosos deixam o núcleo de figurantes do mal, roubam a cena e viram estrelas no ‘Jornal Nacional’.
Conforme já realçado aqui em capítulos anteriores, sob o enredo de violência pulsa um personagem invisível, bem-nascido e narigudo. O mercado da droga, base da criminalidade, se pauta pela lei da oferta e da procura, não pelas normas do Código Penal. Nesse mercado, o principal produto levado pelos criminosos à gôndola é a cocaína. Coisa cara, acessível apenas aos melhores bolsos…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SIGA O SITÍO NO TWITTER
Reforçar o comentário do Fritz… o “Voz da Comunidade” é um jornal editado por um garoto de 17 anos, depois da experiência de fazer um jornal interno do colégio onde estuda, pensou que poderia fazer o mesmo para a comunidade onde mora, pediu ajuda da diretora da escola que liberou o xerox para a impressão do jornal…
antes da ocupação o jornal “Voz da Comunidade” tinha 180 seguidores no twitter, hoje tem quase 25 mil…
Para descontrair diante de tantas tragédias… Acho sim que esta faltado alguém no complexo do alemão é a Frida do Claudemir hahaha
Convém o sr. citar um fato interessante em todo esse episódio. O jornal “Voz da Comunidade”, que funciona no Complexo do Alemão, tem usado o twitter para passar informações. É o peso da internet e das ferramentas sociais na atualidade.