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NOVOS TEMPOS. Até a mídia já coloca Serra embaixo do cocô do cavalo do bandido

Que coisa, hein! Até ontem, o cara era a última bolacha do pacote. A salvação do Brasil. O maior entre os maiores. Enfim, aquele que faria o país colocar-se no panteão das grandes potências mundiais. Atenção: não faço juízo de mérito, no caso. Apenas constato.

E aí, bem, aí ele, e claro que me refiro a José Serra, dá um “até logo” em seguida ao reconhecimento da derrota. Pra quem falou isso? Certamente não para boa parte da oposição, inclusive o seu próprio partido, o PSDB – como se percebe na movimentação de, entre outros, o governador eleito de São Paulo Geraldo Alckmin e do senador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves. Mas, percebe-se agora, também não está dando a mínima para o homem a mídia. Sim, ela mesma, que de repente resolveu buscar outros ares.

Essa nova situação já é percebida inclusive no noticiário. Quem flagra o status quo do momento, e até oferece elucidativos exemplos, é o ótimo Luis Nassif. Confira o que ele escreve e a sustentação da tese, a seguir:

Velha mídia começa a desconstrução de Serra

Cantei esse movimento no ano passado. O governo Serra era amplamente vulnerável, sem noção de gestão, de planejamento, um grande ausente do dia a dia da administração, preocupado apenas em operar politicamente. Em suma, havia material amplo para uma reavaliação da velha mídia, sobre o “grande gestor” Serra.

Esse processo – alertava no ano passado – teria início passadas as eleições. Haveria, de um lado, o desencanto da velha mídia por ter apostado todas suas fichas, empenhado sua credibilidade em um cavalo manco. Depois, a necessidade de derrubar o empecilho para abrir espaço para os novos futuros candidatos.

É o que está ocorrendo a olhos vistos. A Folha traz a matéria da WikiLeaks sobre as conversas entre Serra e a Chevron.

Hoje (segunda), no Estadão, duas matérias fortes. A primeira, sobre os gastos de saúde de Serra no último ano, com as tais policlínicas alardeadas por ele nos debates políticos – comentei inúmeras vezes que, por seu custo, era experiência que não podia ser massificada e, portanto, se transformar em política de saúde.

A matéria do Estadão (de Julia Duailibi e Daniel Bramatti) é completa, um jornalismo que ficou ausente no período eleitoral. Fala dos aumentos desmedido dos gastos em saúde. Ora, mas aumentar gastos em saúde não é uma prática socialmente responsável? Não, foi politiqueiro…

PARA LER A ÍNTEGRA, INCLUSIVE DAS REPORTAGENS CITADAS, CLIQUE AQUI.

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