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TÁ TUDO LIBERADO (8). Olha só o que espera Marcelo Bisogno, o novo secretário de Controle e Mobilidade Urbana

Presidente com Valandro: placa no meio da rua. Não é permitido. E daí?

Definido nesta quinta-feira, como o novo secretário de Controle e Mobilidade Urbana, Marcelo Bisogno (que substitui Sérgio Medeiros, exonerado pelo prefeito Cezar Schirmer), terá muito trabalho. Isso, claro, se quiser levar a sério, como quer a comunidade, as tarefas das quais está incumbido.

Uma dessas atribuições é exatamente garantir o cumprimento de leis e decretos bastante simples, mas que viraram letra morta ao longo desses primeiros dois anos do governo de Cezar Schirmer. Os carros de som viraram algo comum no centro da cidade.

Fora de horário, fora de local: cadeiras na calçada da antiga “24 horas”

Aliás, as motos também, como relatou Máucio, nesta quinta, no programa “Sala de Debates”, da rádio Antena 1, ao meio dia. Uma delas insiste em passar pelo bairro Rosário (que tem como moradores pelo menos dois secretários e o vice-prefeito), anunciando os preços de “lojinhas” do centro da cidade. Um verdadeiro abuso, atentando contra a lei e exigindo a hoje inexistente (por isso o “Tá tudo liberado” do título desta nota) fiscalização.

Ah, outro leitor, não contente em falar, enviou três exemplos fotografados da leniência do poder público. E foi nesta quinta-feira, não noutra data mais distante. Uma é a placa de propaganda no canteiro central, atravancando a vida dos transeuntes e em completo desacordo com a legislação. Isso pertinho da esquina da avenida Presidente Vargas com a rua Serafim Valandro.

Lado esquerdo da Astrogildo de Azevedo. É proibido estacionar. Hehehe!

Outra é uma determinação recente, de menos de um mês, da atual administração. É proibido o estacionamento, entre outros locais, no lado esquerdo da rua Astrogildo de Azevedo. É? Não para a motocicleta fotografada, que deveria ter sido guinchada. Se não estivesse, claro, tudo liberado. Não obstante a lei.

O terceiro exemplo se deu na tarde desta quinta, na rua Alberto Pasqualini (antiga 24 horas). Ali, as cadeiras na calçada estão em completo desacordo com o que prevê decreto que regulamentou o Código de Posturas. Postura? Código? Lei?

É, secretário Marcelo Bisogno, trabalho não falta. E a comunidade aplaudirá Se ele for feito, claro.

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6 Comentários

  1. @Luiz
    Nesse assunto não adianta sorte tem que ter competencia ,atitude,diálogo e decissão de contrariar interesses e pelo menos 3 desses faltam ao Marcelo Bisogno.

  2. Um dia os políticos locais, de todos os partidos vão entender que os assuntos relacionados ao trânsito são DETERMINANTES para a definição de uma eleição municipal.
    Saúde, segurança, educação (na esfera municipal) são temas relevantes sempre, mas a população já esta habituada que sejam como são… talvez já não tenham esperança que algum dia venham a mudar… tanto que quem pode tem plano de saúde, vigilância privada e escola particular.
    Nas questões do trânsito é diferente.
    O tema ganha relevância maior a cada ano que passa, principalmente depois da estabilização da economia que possibilitou a democratização do acesso à compra de um carro, uma moto.
    Dizia Maquiavel (simplificando) que “um homem esquece mais rápido aquele que lhe mata o pai do que aquele que lhe toma patrimônio”.
    Nas eleições de 2008, vi gente dizer que não votaria no PT porque havia estourado um pneu na eterna buraqueira da Duque entre Tuiuti e Presidente ou porque havia buracos até em cima de quebra-molas (na Fernando Ferrari tinha… quem viu lembra).
    Que não votariam no Valdeci porque era aquela conversinha de priorizar o transporte coletivo (que permaneceu os 8 anos a mesma porcaria) quando as pessoas estavam já comprando seu carrinho e queriam é “dar banda” (eita termo antigo!!) em ruas decentes e com trânsito organizado.
    Não sei o que esperar do Marcelo na secretaria… é uma incógnita… mas se neste país um sociólogo acabou com a hiper-inflação e um operário diminuiu a injustiça social… não custa dar um voto de confiança.
    Espero que o Marcelo administre olhando o futuro e não só as eleições em que concorrerá e tenha como foco a superação dos obstáculos internos (corporativismo, corpo-mole, descumprimento de ordens, etc…) e externos (interesses contrariados, “donos” de ruas e calçadas, etc…) e faça uma gestão voltada para a solução dos problemas, doa a quem doer.
    Sorte ao Marcelo e sua equipe.

  3. Sobre os carros de som, é uma bela lembrança.
    Mas cabe lembrar que essa regra foi espezinhada, dilacerada pelos nossos gloriosos candidatos, há poucos meses.
    E justamente por Tubias Calill, secretário anunciado hoje, mais que por qualquer outro. Fabiano Pereira veio logo em seguida, ironicamente nosso futuro secretário estadual da justiça (???).

    Mas não fica restrito a eles, teve uma cachaçaria que abriu recentemente e fez divulgação sem qualquer controle com carros de som.

  4. Como mais um morador do Bairro Rosário venho ratificar o relato do Máucio. Este mês foram muitas as invasões sonoras. Após as eleições parece que o pessoal, aproveitando-se do período de propaganda eleitoral somado a total inoperância do setor de fiscalização da Prefeitura, resolveu ressuscitar os carros de som, e agora, as motocicletas.
    Tem de tudo. Iniciou com um circo que ficou semanas circulando pela cidade com a sua camionete equipada com potentes caixas de som. Depois, na brecha da ilegalidade tolerada pela Prefeitura, vieram centros comerciais, festival de artes e por fim este que o Máucio cita. Uma moto fazendo divulgação de uma loja comercial instalada no prédio da CACISM.
    Sempre que me manifesto sobre o tema alguém afirma: “Deixa de ser chato! É somente uma motocicleta que passa uma ou duas vezes por dia.” Bueno, a minha resposta é sempre a mesma. Se fosse legal e somente uma motocicleta por dia, realmente não seria importante. O problema principal é que existe legislação restringindo este tipo de atividade e a Prefeitura quando deixa de exercer o poder (e dever legal) de fiscalização da um perigoso sinal. O sinal de que “vale tudo” em Santa Maria. É o principio da desordem geral.
    Fiscalização é a principal carência da área de Mobilidade Urbana. Está nas mãos do novo secretário.

  5. Eu aposto que o marcelo vai fazer sim por santa maria, e mais vontade ele mostrou ter…com certeza vai corresponder a seu cargo….

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