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POR SEIS MESES. Famílias hoje habitando áreas de risco vão morar em conteineres

Primeira parte da operação de transferência dos contêineres deve durar dois dias

Não faço juízo de mérito. É uma alternativa, enfim, encontrada pela Prefeitura. Se em Caxias do Sul, a então governadora Yeda Crusius colocou escolas estaduais a funcionar em contêineres, por que não a prefeitura de Santa Maria se utilizar do mesmo expediente, e por prazo curto, para transferir famílias hoje habitando áreas de risco, a morar nesse tipo de equipamento – enquanto o local definitivo é preparado?

Tanto pode que a operação de transferência dos contêineres (hoje no Parque de Máquinas) para a Vila Brenner, onde as famílias serão provisoriamente alojadas está ocorrendo. Uma parte inclusive JÁ_ESTÁ no local. Mas o trabalho começou na parte da manhã desta quinta, como você pode verificar, em detalhes, no material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura. O texto é de Luiz Otávio Prates, com foto de João Alves. Confira:

Prefeitura inicia operação para distribuição de casas contêineres na Vila Brenner

Nesta quinta-feira (6), a Secretaria de Município de Habitação e Regularização Fundiária iniciou a operação de distribuição das casas contêineres que estavam armazenadas no parque de máquinas da Secretaria de Município de Infraestrutura e Serviços. A primeira etapa da ação levará 16 contêineres para a Vila Brenner, com objetivo de reassentar as famílias que habitam as áreas de risco da região. Já a segunda, contempla a instalação das casas ainda nos primeiros meses deste ano.

Segundo o superintendente de Habitação, Eduardo Barin, a primeira parte operação levará cerca de dois dias para ser concluída. Ele ressalta, também, que a prioridade será para os moradores do Beco do Cadena. “Vamos retirar as 23 famílias que estão em áreas de risco. No local já tem duas famílias morando em condições adequadas e outras três foram para o loteamento Cipriano da Rocha. Agora, queremos criar condições para as demais pessoas”, comenta.

Barin afirma que essa é uma medida provisória. “Os contêineres são considerados células de sobrevivência e não moradias. Nossa previsão é que as famílias fiquem entre 4 e 6 meses, até receberem a casa própria”, projeta, lembrando ainda que…”

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5 Comentários

  1. Fantástico, melhor morar em container que correr o risco em áreas perigosas, temos que deixar o preconceito de lado e aproveitar os recursos existentes, se fosse definitivo não teria problemas, acho até que deveriamos substituir as favelas de palafitas por moradias de conatiner desde que fossem adaptados com conforto.

  2. Antes container que ponte ou barraco de papelão.
    Na europa, em Londres, existe uma moda de fazer tudo com container. até escola que a Yeda importou a idéia. Aqui em SM temos loja em container.
    A idéia é ficarem 6 meses, irão ficar mais.
    O que é pior: morar em área de risco ou num container adaptado para moradia? N4ao tenho dúvidas que num container.
    Fica fácil palpitar na moradia dos outros.

    Baita idéia temporária, espero que não vire para sempre.

  3. Li a notícia no jornal Diário de Santa Maria e mais uma vez peca-se por falta de informação. Quais os riscos para a saúde dessas pessoas? E aquelas que moraram em conteineres, qual a opinião delas a respeito? Qual o valor investido em cada casa conteiner? Ainda bem que temos opções alternativas de leitura. Todas essas perguntas estão respondidas na reportagem da Revista O Viés, edição especial impressa. Ali foram ouvidas e acompanhadas as famílias que moravam em conteineres e para elas era meio desagradável. Na matéria também foi entrevistado uma pessoa ligada a saúde para falar sobre riscos. Bom, mas como o jornal precisava dedicar 5 páginas ao vestibular… Bom, o único que conseguiu passar uma informação a mais foi o brilhante Elias na sua charge.

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