Respeito aos mais velhos – por Carlos Costabeber
Ao chegar aos 62 anos, “luto” de todas as formas para não entrar no time da 3ª idade.
Brincadeira à parte, eu ainda não tinha passado por nenhum constrangimento pelo fato de ser “velho”.
Mas, na semana passada, pude sentir o peso do preconceito contra as pessoas de mais idade.
Na fila do supermercado, procurei uma caixa com atendimento especial.
Nessa fila já tinha gente jovem sendo atendida, mas não esquentei a cabeça. Só que na minha frente, um rapaz aguardava com apenas dois produtos na mão.
Gentilmente, perguntei se não seria melhor ele ir em um caixa expresso, pois seria atendido mais rapidamente.
Para minha surpresa, esse rapaz se virou prá mim, e disse: “por ser uma caixa para idosos, não quer dizer que eu não tenha direito de preferência também”.
Claro que me emputeci, e falei para a menina do caixa: “Olha, tenho 62 anos, e quero ser atendido na frente dele (apontando para o sujeito).
A caixa concordou, pois não queria discussão.
Fiquei ali na minha, mas sentindo o gosto amargo do preconceito e do desrespeito.
Só que ao chegar a hora de ser atendido, a figura que tinha me agredido “sumiu”, deixando os produtos na esteira. Optou por não passar por um vexame, pois eu iria encarar a briga até o final.
Cito essa historinha, pois certamente muitas pessoas idosas passam diariamente por situações como essas.
Infelizmente, na cultura dos brasileiros, esse respeito pelos mais velhos está muito longe do ideal.
Morei por um curto período de tempo no Japão. Por isso, escrevo “de cadeira”, pois naquele país os idosos são tratados como reis.
Aqui, ainda prevalece a lei da vantagem: usamos a fila do caixa indevidamente, estacionamos na vaga reservada, etc.
Sem falar no que acontece “intramuros”, no trato que as famílias dão aos parentes mais velhos.
Por fim, deixo meu recado e meu protesto, pela falta de compreensão, de atenção e de carinho. Já não bastasse o peso da idade (da solidão e das doenças), e ainda temos de enfrentar o desprezo e o constrangimento promovido pelos mais jovens.
Acho bem oportuna a colocação do Sr CArlos Costa Beber neste artigo, assim como em todos os outros que tenho lido. E quase todos os dias fico indiguinada com as pessoas em Santa MAria. A educação fica em casa. Jovens que fazem que não vêem os idosos nos onibus deixando-os fazerem suas viagens em p;é, lixo sendo jogado ao chão com lixeira a dois passos, é uma falta de educação e respeito a cada esquina. Será que quando estas pessoas chegarem a terceira idade irão querer ter os previlégios que hoje negam as pessoas idosas???? Acho que a atitude deve ser muito bem repensada.
Bem, sobre esse verdadeiro dilema existem variantes , afinal, há direitos e obrigações.
É Direito do Idoso ficar na fila especial, destinada a ele, porém, é Obrigação dele respeitar os demais caixas que são ditos “normais”.
Agora um fato muito curioso, levantado por Quido, que é verdade, muitos idosos procuram Banco , Supermercado e demais estabelecimentos em pleno horário de pico, onde estudantes/trabalhadores possuem apenas aquele período para lá estarem…
Agora, sabe-se que é direito do cidadão ir a qualquer horário, mas como sempre eses Srs. e Sras. requerem bom senso, podem também fazê-lo?
Lembro que NÃO SÃO TODOS os idosos que fazem isso, da mesma maneira que NÃO SÃO TODOS os jovens e adultos que também cometem tais atos.
Meus parabéns ao Crlos Costabeber pelo seu comentario
muito oportuno pois ja tive o mesmo problema e tambem
não abri mão do meu direito que muito em breve o jovem de hoje sera idoso. Sr. Quido porque não se calas seu
comentario é de uma pequenes tão absurda, a ditadura ja passou.
Óia! Por causa do solidón tem schente do tercerra itade que fai no zuper PEM no horra que tá scheio, zón abozentados que bodiam ir oudra horra, mas esgolhem o que eu schamo a Horra do Nojo. Jega a zer noschento de tanta schente. O zenhor podia bropor um horrarrio aldernatifo, que nas horra de “bico” a dercerra itade efitasse ir, até para non se “z
schtreçar”.. Schtress é goisa de rico. Pobre vica iritado.