A Rede Social – por Carlos Costabeber

Assisti ao filme “A Rede Social”, e é sobre ele que desejo comentar.

Confesso que sou um sujeito jurássico. Mas um certo dia me dei conta de que não poderia ignorar esse novo fenômeno: a internet.

Até uns 6/7 anos atrás, eu recebia rotineiramente, todas as semanas, um malote com as circulares enviadas pela Ford.

Só que em certo dia reclamei que o malote não tinha chegado, pois ali sempre estavam as informações de que necessitava para administrar a Superauto.

Pra minha surpresa, a recepcionista “me deu um soco na boca-do-estômago”: chefe, a Ford não envia mais nada pelo malote; agora tudo o que o Sr. precisa está acessível pela internet.

Puxa, aquela noticia me deixou literalmente desnorteado. Como iria tocar os meus negócios, se eu não sabia operar um computador?

Foi um choque!!!!

Mas ao ver que não havia outra alternativa, decidi encarar “o monstro”, e hoje a internet faz parte da minha rotina diária, do inicio da manhã até a hora de dormir.

Clar, que devemos fazer uma consideração:

Para a minha geração, existe a palavra “inclusão digital”. E eu sou parte dessa história.

Mas por outro lado, os jovens de hoje já estão incluidos. A nossa juventude já nasceu no mundo digital. Então, para eles não existe esse choque que nós estamos vivendo; esse processo, as vezes traumático, de entrar e viver essa brutal realidade.

Hoje, o meu netinho já convive com o computador, com a maior naturalidade; então, para ele, esse é o seu mundo.

Já o seu avô está escrevendo essas linhas sobre um assunto que até pouco tempo era um tabu, um paradigma.

Por isso, recomendo o filme “A REDE SOCIAL”, pois narra a história do geniozinho chamado MARK ZUCKERBERG, que criou o FACEBOOK, e se tornou o mais jovem bilionário do mundo.

O filme me tocou muito de perto, e me deu um forte estimulo para continuar a descobrir um pouco desse imenso mundo novo: o mundo da internet.