Novo Governo – por Carlos Costabeber
Como diz o ditado: “Rei Morto, Rei Posto”!
Termina a “Era Lula”, e começa o desafio da nova Presidente.
Em tese, Lula e Dilma estão como a água para o vinho. São poucas as semelhanças entre os dois. Só que na prática, e no começo, a Dilma não mudará muito as coisas, até porque Lula estará muito perto, querendo influenciar o máximo que puder. Por isso, nesse inicio de governo, tudo parecerá uma simples continuidade.
Mas estou certo de que a Presidente aos poucos irá mudar a fotografia do seu ministério, impondo seu próprio estilo de comandar.
Gosto da personalidade gerencial da Dilma. Ao contrário do populismo do Lula, ela tem uma cabeça muito “lógica”; é mais racional, objetiva, prática. Os ministros irão sentir na pele uma cobrança muito maior, respostas mais imediatas e resultados concretos.
E o Brasil vai precisar mesmo, de um novo modelo de gerenciamento. Nossa situação econômica não é tão tranquila assim. Depois de seis anos de uma economia ortodoxa e comprometida com a estabilidade (dando sequência ao que foi executado por Fernando Henrique Cardoso), Lula “abriu as burras” nos dois últimos anos.
Os gastos públicos aumentaram de forma acentuada, a estatização tendeu a a crescer, caiu muito o superavit primário, o saldo na balança comercial desabou, e a inflação voltou a assustar.
Por isso, deveremos ter algumas mudanças na economia; até porque a Dilma conhece bem o assunto (ao contrário do Lula, que sempre foi intuitivo nessa área).
Acredito que, aos poucos, ela irá impor o seu próprio jogo. Até porque, apesar das mudanças pontuais que ela fará na economia, o Brasil continuará a receber a atenção dos investidores estrangeiros. Ninguém quer ficar de fora desse imenso mercado.
Vamos continuar a crescer, mas de forma menos acentuada; mesmo porque lá fora as coisas não andam boas. E o País depende umbilicalmente dos mercados externos para gerar saldos na balança comercial.
Estou bastante otimista, mesmo sabendo que vamos ter um aperto de cinto nesses primeiros meses. Acredito que a Dilma poderá fazer um grande governo, apesar dos acordos políticos que a deixam com pouco jogo de cintura. Mas capacidade não lhe falta.
E aqui no nosso Rio Grande, também acredito numa gestão promissora do meu amigo Tarso Genro. Ele é muito preparado, e apesar do desastroso desempenho político da Yeda, ele receberá um Estado com as contas em dia e com crédito internacional.
Tive a oportunidade de desejar pessoalmente ao Tarso, votos de sucesso, durante o Programa Controle Geral na semana passada. Somos amigos há mais de quarenta anos.
Por fim, ficam os votos de que tanto a Dilma quanto o Tarso, consigam superar as nossas expectativas. O Brasil e o Rio Grande bem merecem.
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