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Eleições 2008. Unidade nacional entre os partidos é virtualmente impossível. Pode acreditar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva bem que gostaria de ver reprisada, em todos os municípios brasileiros, a aliança que montou no governo. Assim,  PT, PMDB, PTB, PDT e PP, por exemplo, estariam no mesmo barco eleitoral, em todos os recantos da nação.

 

Isso, porém, é impossível. Nem precisa ir longe. Basta ver em Santa Maria. Do quinteto citado, apenas PT, PTB e PDT estarão juntos. Os outros dois estão na oposição, muito provavelmente juntos. Aliás, na oposição ao governo Lula a situação não é exatamente diferente. Confira, para exemplificar, a situação de aliados como o PSDB e o DEM, juntos em nível federal, na reportagem de Cida Fontes, a seguir:

 

“PSDB e DEM podem se enfrentar em várias capitais

No Rio, tucanos não têm nome forte para concorrer com César Maia; em BH, Aécio tenta acordo com PT

 

Se não bastassem os conflitos na própria base, o PSDB terá de enfrentar o DEM nas eleições para prefeitos das principais capitais. Em uma estratégia de sobrevivência partidária, o DEM vai usar seus melhores quadros na disputa de outubro. Por enquanto, o PSDB não acredita em acordo entre os dois partidos em São Paulo, até porque a cúpula nacional do DEM não quer abrir mão da candidatura do prefeito Gilberto Kassab. “É uma situação desconfortável”, avaliou o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).

No Rio, o quadro pode ser definido como crítico para o PSDB. O partido é fraco na capital e, certamente, será rival do DEM do prefeito César Maia. Certo de que a situação precisa de atenção redobrada, Guerra desembarcará na cidade após o carnaval. São três os pré-candidatos tucanos: o deputado federal Otávio Leite, Luiz Paulo Corrêa da Rocha e Andréa Gouvêa Vieira. Maia pretende lançar a deputada Solange Amaral.

Outra situação delicada para o PSDB é Belo Horizonte, onde as articulações estão a cargo do governador Aécio Neves, que tenta acordo com o PT do prefeito Fernando Pimentel. Os dois podem lançar o empresário Marcio Lacerda (PSB), secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. As negociações, porém, esbarram na resistência da ala petista ligada ao ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).

Se o acordo não vingar, o PSDB fica sem um nome forte para desbancar o PT. Uma opção é o senador e ex-governador Eduardo Azeredo, mas sua imagem foi arranhada depois de acusado de participar do mensalão mineiro. O DEM ainda decide se terá candidato em Belo Horizonte…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “PSDB e DEM podem se enfrentar em várias capitais”, de Cida Fontes, n’O Estado de São Paulo.

 

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