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Câmara. Promotor não acha assim tão normal, nem legal, e fica de olho na compra do carrão

João Marcos Adede y Castro é promotor de Justiça, lotado na Procuradoria da Defesa Comunitária. E examinou o que esta (nem sempre) humilde página de internet publicou, com absoluta exclusividade, na quarta e na quinta-feira passadas, sobre o processo de consulta da Câmara de Vereadores – que pretende adquirir mais um automóvel para o serviço do Legislativo.

 

Disse o promotor a este (nesse caso, desculpa, nada) humilde repórter que não é tão “normal” assim o processo de compra de um automóvel com taaaaantos detalhes. E mais: o preço, situado entre R$ 90 mil (a gasolina) ou os (descartados em nota da Presidência da Câmara) R$ 150 mil. Os valores citados, disse-me Adede Y Castro, podem ferir o princípio constitucional da “economicidade”.

 

Em relação aos detalhes, os tais “itens de segurança” citados na nota da Presidência do Parlamento, que incluem inclusive “cd player para 6 cds no painel e 8 alto falantes, computador de bordo, … controles do rádio, ar condicionado e velocidade no volante,… volante em couro…” podem indicar, também, que o edital, nas palavras do promotor, “seja dirigido para que um só possa vencer”.

 

Resumindo, a normalidade e a legalidade são no mínimo discutíveis. Tanto que o promotor pretende olhar bem de perto esse processo. Se vai tomar alguma atitude prévia, não disse. Mas é bom prestar a atenção. Inclusive porque essa é a função dele, como procurador da Defesa Comunitária.

 

SUGESTÕES DE LEITURA: para entender todo esse enrosco, vale a pena conferir as notas que deram origem a tudo.

Leia aqui  a de quinta-feira, 23: “EXCLUSIVO: Câmara de Vereadores pretende comprar um automóvel. E queeee automóvel”.

E confira aqui a de sexta-feira, 24: “Que alívio. Carrão será comprado pela Câmara. Mas não a R$ 150 mil…”     

 

 

 

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