A idéia é boa, e pode e deve ser aplaudida – na (nem sempre) humilde opinião claudemiriana. O governo pretende, via Ministério do Trabalho, medir o desemprego em todos os 27 Estados, criando a Taxa de Emprego Real. Desta forma, será possível estabelecer políticas públicas mais precisas contra o desemprego.
Hoje existe (e, atenção, é aceita no mundo todo, com a chancela da Organização Internacional do Trabalho) o índice de desemprego medido pelo IBGE, levando em conta as regiões metropolitanas. E, atenção, é válido cientificamente, inclusive com a chancela da Organização Internacional do Trabalho.
Uma não invalidará a outra. É o que garante o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, como mostra material produzido e distribuído pela Agência Brasil. A reportagem é de Carolina Gonçalves. Confira:
“Ministério vai criar índice para medir desemprego real no país
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse hoje (sábado, 21), em entrevista à Agência Brasil, que o governo precisa de uma “fotografia mensal” do emprego formal em todo o país, para orientar as políticas públicas da área. Lupi disse que, para isso, o Ministério do Trabalho criará até o final do ano a Taxa de Emprego Real, que vai revelar esse cenário e contribuir para as decisões do governo relacionadas a seguro-desemprego e à qualificação do trabalhador, por exemplo.
A composição do novo índice, que ainda está em fase de estudo, vai considerar informações que já existem no banco de dados do ministério. Uma das fontes será o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com informações sobre admissões e demissões, fornecidas, mensalmente, por mais de 7,3 milhões de empresas. A taxa também vai considerar dados das 3 mil agências de atendimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
“Do cruzamento dessas informações vamos ter uma taxa de desemprego formal real, ou seja, vamos saber quem está procurando emprego, que tipo de emprego está faltando, qual emprego está surgindo, quem tem qualificação, onde está faltando qualificação e o que o trabalhador busca”, ressaltou o ministro.
Para Lupi, o novo índice não se chocará com a taxa de desocupação divulgada atualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)…”
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