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ASSEMBLEIA. Base governista não garante quorum e reajuste do magistério é adiado

Manobra da oposição não foi contornada pelos governistas e votação não acontece

O lance da oposição, cá entre nós, é do jogo. Uma emenda, que teve Jorge Pozzobom (líder do PSDB) como autor principal, jogava no colo do governo a obrigação de pagar o piso nacional do magistério em dois meses. Ocorre que a base governista é maioria no parlamento. E não conseguiu reunir número mínimo de deputados para votar e derrubar essa proposta, nesta quarta-feira.

Resumo da ópera: o projeto que reajusta os salários em perto de 11%, e aprovada pela categoria, não foi votada e, com isso, não será pago o adicional na folha normal de maio. Pooois é. Cochilo total, é a avaliação óbvia. Ah, os detalhes da sessão ordinária da Assembleia, que teve outros projetos votados, vêm pelo material produzido pela Agência de Notícias do Legislativo. A reportagem é de Leticia Rodrigues e Claudia Paulitsch, com foto de Marcos Eifler. Acompanhe:

Votação de projetos do magistério e servidores de escolas é adiada novamente

Por falta de quórum, não foram votados, na sessão plenária de hoje (25), os projetos relativos a reajustes para professores e funcionários de escolas. Antes, os parlamentares aprovaram, por unanimidade, a proposta de prorrogação de contratos emergencias na Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (PL 139/2011), que trancava a pauta de votações por ter sido enviado pelo Executivo em regime de urgência, e a que institui a Semana Estadual de Valorização do Educador (PL 446/2007).

A retirada de quórum ocorreu durante a votação do requerimento de preferência para apreciação apenas do texto do PL 160/2011, apresentado pelo líder da bancada do PT, deputado Daniel Bordignon. Se a medida fosse aprovada, a emenda 1, que estabelece que o governo estadual deve instituir o piso nacional ao magistério ainda em 2011, apresentada pelo deputado Jorge Pozzobom (PSDB) e outros 17 parlamentares, deixaria de ser apreciada. Como apenas 26 parlamentares registraram seus votos favoráveis, a ordem do dia foi interrompida. 

Além do projeto relativo à parcela autônoma do magistério, também deixou de ser votado o PL 161/2011, que dispõe sobre o aumento dos vencimentos básicos dos cargos de provimento efetivo do Quadro dos Servidores de Escola, a criação e concessão de gratificação a integrantes do Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado em efetivo exercício na Secretaria da Educação, e dá outras providências. A matéria estabelece que o aumento será de 30,81% a partir de 1º de maio de 2011…”

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6 Comentários

  1. Quero pedir a ajuda do deputado Jorge Possobom, para que interceda junto ao prefeito César Shirmer,prefeito que ele ajudou eleger,que pague os professores que estão suplementando,trabalhando desde 25 dedefevereiro.Sem receber.Sem portaria ,porque estão esperando “OK ” do senhor prefeito(informação dada pelo funcionário da SMED).Fale com ele São Jorge.Já que o senhor é tão bom e eficiente.Ah,peça também para ele pagar o Piso para os professores municipais.

  2. Deixa eu tentar entender direito:

    1 – A assembleia do CPERS aprovou o tal reajuste em abril, mas só agora o Tarso mandou o projeto para a Assembleia votar;
    2 – Nos dias de votação uma parte da bancada do governo (inclusive o presidente da Assembleia, que é do PT) estava fazendo turismo em Brasília;
    3 – Antes, porém, houve quorom para votar umas besteiras como instituir a semana não-sei-das-quantas;
    4 – Segundo um seguidor da seita da estrela vermelha, a culpa de tudo isto é do Jorge Pozzobom.

    É isto?
    Putz!
    Acho que a seita anda consumindo Santo Daime… só pode…

  3. Meu amigo, a minha emenda nao era para o Tarso implantar o piso nacional, mas para que ele remetesse o projeto para a assembléia votar. No que se refere a ADIN que o PSDB foi a mesma que mais 10 governadores fizeram, inclusive o Cid. Gomes cujo vice e do PT. Questionar o constitucionalidade de uma lei e um direito garantido na constituicao. Agora que, em 06 de abril de 2011 o STF disse que a lei era constitucional, nao há mais o que discutir, pois o Tarso prometeu para os professores que iria implantar o PIso nacional, pode fazer esta pergunta para qualquer um dos nossos professores. Agora como deputado fiz a minha parte, ou seja, apresentei uma emenda para que seja remetido o projeto para assembléia e nos votarmos o piso nacional que agora nao há mais duvida da sua constitucionalidade. Por fim quero dizer que Freud explica e eu justifico e fundamento a minha posição. Jorge Pozzobom

  4. O PT foi incompetente na condução dessa votação? Foi sim. No entanto, que falar do oportunismo da oposição, entre ele so sr. Jorge Pozzobom, que não deu quórum para a votação? Em outros tempos já vi, aqui na Câmara de Vereadores, a bancada do PT votar com o governo municipal (Osvaldo, por exemplo) para não prejudicar servidores ou a comunidade. A oposição tacanha, quarta, deu demonstração do quanto, na verdade, é irresponsável e favorável ao quanto pior, melhor. O deputado Pozzobom querer que o governo pague o piso em 3 meses…piada de mau gosto. Por que não fiz isso com a governadora Yeda. Que tal o deputado explicar como agora ele quer que seja pago o piso sendo que a sua governadora questionou o pagamento no Supremo? Vai mal nosso, quem sabe, futuro candidato a prefeito.

  5. A irresponsabilidade das bancadas do governo e da oposição na Assembleia Legislativa impediu, mais uma vez, na quarta-feira, a votação dos projetos que garantem o reajuste de 10,91% para os trabalhadores da educação. Ela já tinha sido adiada na terça também por falta de quórum.
    Este é o governo que muitos acreditam ser DOS Trabalhadores, mostrando sua verdadeira cara! Desde 8 de abril, quando o reajuste foi aprovado pela categoria, até agora esperando e na sexta feira, o salário será o mesmo do mês passado. Enquanto isso, a inflação e os juros bancários vão aumentando…por isto independente dos governos que estao no poder nos atacam quanto a retirada de direitos e no período de eleições a cada dois anosvem enganar a população.
    jeferson Cavalheiro -Conselho Fiscal – CPERS

  6. Por pura impertinência, pergunto:

    Não vai aparecer algum professor para reclamar que meia dúzia de deputados da chamada “base do governo” (entre eles Adão Vilaverde, do PT e presidente da Assembléia), não deram quorum na Assembléia porque foram a Brasília fazer turismo na votação do Código Florestal?

    Acho que não vão aparecer… afinal… como a maioria do professorado faz parte da seita da estrelinha vermelha, vão calar bovinamente mais uma vez.

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