Movidos a expectativas – por Débora Dias
Hoje estive pensando que por mais que lutemos, vivemos de expectativas (o aumento salarial que talvez venha, o projeto que tentamos há muito tempo que talvez desta vez deslanche, os quilos que talvez consiga perder, o amor que talvez, desta vez, dê certo, a estreia no site do Claudemir, etc), e aí vamos….lutando, trabalhando, pensando, crescendo, lendo, esperando, vivendo, sendo felizes, esperando que nossa expectativa se concretize.
No meio jurídico é certo afirmar que enquanto as condições não ocorrerem (sine qua non), não temos o tal direito adquirido, apenas uma expectativa de direito, ou seja, nada é certo. Vejo que vivemos numa expectativa de direito. Nós seres humanos, de todos os níveis culturais e classe sociais, vivemos com expectativas, e estas são nossos sonhos ou planos, ou qualquer outra denominação que lhes atribuímos.
Quanto mais racionais somos, ou melhor, quanto mais racionais “devemos ser”, maior é o tombo, literalmente, porque dentro de nossa intelectualidade, afinal temos curso universitário, pós-graduações, mestrados, doutorados, etc.. temos a ilusão de que.a chance de erro seja menor (doce ilusão) …me parece que a expectativa é meio imune a essa tergiversação toda, ela funciona bem no fundo igual para todos, mesmo que lutemos em acreditar que poderemos dar um nó na possível decepção face ao nosso conhecimento.
Bah, de novo, estamos errados, somos todos iguais, humanamente iguais e dar palpite na vida dos outros é tão mais fácil que na nossa. Por isso, hoje pensei, quero “expectar” menos, sorrir mais, ser mais livre, voltar ao stato quo de uma criança.
@Vitor Hugo Obrigada pelas boas vindas e espero corresponder as expectativas! Abraços
Débora, parabéns!
Vou tomar a liberdade, já que deixei de ser o articulista mais recente deste sítio…em nome dos articulistas, no papel de anfitrião (com a permissão do dono da casa) quero desejar sucesso nos teus escritos em espaços claudemirianos. Seja bem vinda!
Ao artigo…creio que talvez o que nos faça diferente uns dos outros sejam nossas expectativas. O ser criança é não termos medo de ‘expectar’. Por certo, nossas alegrias estão depositadas em nossas expectativas, nossas tristezas nas que se frustraram e nossa esperança no ‘expectar’ dias melhores.
Felicidades e Boas expectativas a todos!