Você sabia que as empresas, todas elas, pagam, salvo engano sobre as folhas de pagamento, um troco razoável na forma de “contribuição”? E que esses valores, em muito boa parte vão para as entidades do chamado Sistema “S” – Sebrae, Sesi, Senai, Sesc, Senac? Pois é.

 

Contra o chamado popularmente “imposto do cheque”, grandes empresários estão bancando, junto com o DEM, a campanha “Xô CPMF”. Aliás, legítima manifestação. Mas não têm, curiosamente, o mesmo procedimento em relação a outro tributo, e este que é pago diretamente pelas organizações. Por quê? São muuuito diferentes? Talvez, talvez. Quem sabe…

 

O certo é que, e isso este (nem sempre) humilde repórter e naniquíssimo empresário de comunicação, sócio diretor da CP & S Comunicações, editora deste também (nem sempre) humilide site de intrnet, é totalmente favorável à desoneração das contratações de funcionários. E é contra a contribuição ao Sistema S. Tanto quanto tem algumas dúvidas sobre a legitimidade da CPMF prorrogada.

 

Aliás, e a propósito dessa situação, vale a pena ler a nota publicada pelo jornalista Cláudio Humberto, na coluna que ele mantém na internet e é reproduzida em vários jornais brasileiros. Confira:

 

“Xô, contribuições

 

Os empresários se batem contra a CPMF (R$ 38 bilhões anuais de arrecadação), mas são contra mexer nas contribuições do chamado sistema S (Sebrae, Sesi e Senai, Sesc e Senac) e das federações e confederações das indústrias, comércio, agricultura e transportes, que montam a quase R$ 10 bilhões e estão embutidos nos preços dos produtos e serviços.”

 

OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: não importa a minha ou a sua opinião. As contribuições ao sistema S continuarão intactas. E a CPMF também -– esta com o inestimável auxílio da oposição, inclusive o PSDB e parte (pequena, mas existente) do próprio DEM.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas do jornalista Cláudio Humberto.