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CORREIOS. Sindicato se mobiliza contra MP 532, que quebraria monopólio da empresa

Trabalhadores dos Correios contra a MP 532

O sindicato dos trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos se mobiliza. Querem a rejeição, no Congresso, da Medida Provisória 532, assinada há dois meses pela presidente Dilma Rousseff e que, segundo os representantes da categoria, quebraria o monopólio estatal.

Em Santa Maria, a entidade quer viabilizar uma audiência pública para tratar do tema, como informa material que chega com a assinatura do jornalista Fritz R. Nunes. Acompanhe:

Sindicato dos Correios se mobiliza contra a MP 532

Lutar pela derrubada da Medida Provisória 532. Essa é a prioridade ao longo do mês de julho do movimento sindical ligado à Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). Assinada pela presidente Dilma Rousseff em 28de abril deste ano, a MP 532 coloca em prática aquilo que os trabalhadores dos Correios tanto temiam. Se essa nova legislação for aprovada, avalia o secretário-geral do sindicato em Santa Maria (SINTECT-SMA), Luiz Carlos Machado Vargas, estará quebrado o monopólio que hoje os Correios possuem. “Além disso, em momento algum está garantida a empregabilidade que hoje a legislação prevê. Quem mais será prejudicado é o trabalhador dos Correios”, destaca Vargas.

Na 30ª reunião do Conselho de Representantes (Conrep) da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), que ocorreu nos dias 17 e 18 de junho, em Brasília, a mobilização contra a Medida Provisória foi tirada como uma das prioridades. Na quarta, 6 de julho, ocorrerá o Dia Nacional de Luta contra a MP 532. Ao longo do próximo mês outras atividades serão proposta, como audiências públicas junto ao Congresso Nacional. Os sindicatos recebem apoio de uma Frente Parlamentar, que tem entre seus membros, o senador Paulo Paim (PT-RS). Para o dia 12 de julho também está previsto um ato público em Brasília em defesa dos Correios.

Em âmbito local, o secretário-geral dos Correios, Luizo Carlos Machado Vargas, informa que já está em negociação com vereadores para que se possa construir também aqui, uma audiência pública para debater o tema.’

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3 Comentários

  1. O comentário do leitor André não tem fundamento algum porque quem usa o serviço dos Correios sabe que as encomendas chegam certo, as vezes atrasam um pouco o que é compreensível dado o tamanho do nosso país e dificuldades logísticas, mas o principal problema em relação a privatização e consequente terceirização dos serviços dos Correios é o fato que as correspondências que contém dados pessoais fiquem na mão de pessoas sem compromisso e muitas vezes não idôneas, assim a população corre o risco de sofrer vários golpes sem saber mesmo quem aplicou pois na terceirização de serviços ocorre um verdadeiro entra e sai de funcionários dentro de uma empresa, coisa que não acontece com os carteiros concursados pois sabem do compromisso que eles tem, e de suas responsabilidades perante a empresa e até mesmo da lei.

  2. A melhor coisa que poderia acontecer neste momento, porque os Correios está uma verdadeira bagunça, um descaso com o Brasileiro, que depende da instituição para enviar e receber encomendas. Quem sabe com a privatização as encomendas sejam entregues no prazo e ao inverso do que acontece hoje, além de serem entregues com atraso, a maioria nem chega ao destino. A exemplo do que aconteceu com a telefonia, hoje todo brasileiro pode falar ao celular e ter acesso a uma linha de telefone fixo a um valor acessível e com várias possibilidades de escolha. Quem sabe se for entregue a uma empresa séria, os Correios seja uma instituição digna que cumpre prazos e obrigações e não mais enganem que necessita deste serviço indispensável e sem mais opções neste momento.

  3. Entregar os Correios à iniciativa privada é um dos maiores crimes que pode acontecer no país. Além da saúde, educação, alimentação, a comunicação é muito mais que um produto: é mais um direito humano, se trabalha com o acesso à informação, a troca de idéias… E o Correios é o símbolo máximo desse direito. E direitos, não são vendidos! Abaixo a MP 532!

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