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ENGAVETADORES. E o Brasil de Dilma conhece Gurgel, que já foi Brindeiro com FHC

Não faz tanto tempo assim. Geraldo Brindeiro foi o Procurador Geral da República nomeado por Fernando Henrique Cardoso em junho de 1995. Sobreviveu oito anos no cargo, sempre reconduzido pelo então presidente, pra lá de satisfeito com o então conhecido como “engavetador geral da República” – dada sua propensão a desconhecer, liminarmente, qualquer acusação que pesasse contra o presidente e seus aliados.

Lembra da denúncia (comprovada, diz-se) da compra de votos para garantir a reeleição? Pois é, foi Brindeiro quem esqueceu e vetou qualquer investigação oficial. Mas não foi apenas isso: ao longo do seu mandato, o então Procurador recebeu 628 inquéritos criminais. Deles, engavetou 242 e arquivou 217 (saiba mais, AQUI)

Agora é a vez de Roberto Gurgel, em vias de ser reconduzido ao cargo (termina o mandato em poucos dias) pela presidente Dilma Rousseff. Merece a fama provável de “engavetador” – depois do que DECIDIU em relação ao Chefe da Casa Civil, Antonio Palocci? Bueno, pelo menos este editor acredita que sim, tal qual Brindeiro. Ah, a propósito do mais recente ato de Gurgel, confira nota de Lauro Jardim, na versão online da seção “Radar”, da ex-revista Veja:

Gurgel engaveta nova denúncia contra Palocci

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não poupou Antonio Palocci somente da investigação de sua atuação como superconsultor. Gurgel decidiu arquivar também o pedido de Roberto Freire para oferecer nova denúncia contra Antonio Palocci no Supremo pela participação na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

Freire entrara com representação no Ministério Público baseando-se em uma prova que considerava nova – e, efetivamente, era: a Caixa afirmou há duas semanas, em um processo de indenização que o caseiro move contra o banco, que a ordem da violação do sigilo partiu do gabinete de Palocci no Ministério da Fazenda.

Na manifestação de quatro páginas, Gurgel não considerou a informação apresentada por Freire como fato inédito, que justificaria nova denúncia…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Governo pede beatificação de Palocci por milagre da multiplicação do patrimônio

    A presidente Dilma Rousseff vai encaminhar nesta semana ao Vaticano o pedido de beatificação do ministro da Casa Onde é Que Já Civil, Antônio Palocci.
    Dilma acredita que Palocci deve ser canonizado graças ao seu milagre de multiplicação do patrimônio.
    O ministro multiplicou seu dinheiro por 20 em quatro anos.
    “O mais incrível é que ele fez tudo isso dando palestras, mesmo tendo a língua presa”, disse um assessor de Dilma. “É santo!”.
    A situação de Palocci com a oposição, porém, se agravou.
    Até aliados ficaram contra o ministro.
    O PMDB se rebelou e aumentou a pressão contra Palocci.
    Houve troca de insultos e o ministro chegou a ser ofendido: “Por pouco não me chamaram de membro do PMDB. Isso é um absurdo.”, disse o ministro.
    Lula teve que intervir, para desespero da oposição.
    “O Lula, mais uma vez, meteu o dedo onde não devia. Achei que ele tivesse aprendido a lição.”, disse um deputado da oposição.
    O ministro passou a semana sendo alvo de honrarias.
    Na segunda-feira ele recebeu o prêmio patriota da década, entregue pelo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota.
    “Eu achei que eu fosse o Antônio Patriota, mas o verdadeiro Antônio Patriota é o Antônio Palocci. Não é sempre que alguém abre mão de uma capacidade de fazer fortuna como essa para vir trabalhar no governo”.

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