SENADO. Apenas oito (em 81) não usaram “verba indenizatória” neste ano. Um é gaúcho. Outro é Sarney
Sim, o presidente do Senado, José Sarney, é um dos oito integrantes da chamada Câmara Alta, a não se utilizar da chamada “verba indenizatória” – R$ 180 mil anuais utilizados, entre outras coisas, para pagamento de passagens aéreas, além de manter escritórios nos Estados de origem.
Outro é o gaúcho Pedro Simon, que também diz nunca ter usado a “verba”, em todo o seu tempo no Senado. Enquanto o peemedebista do sul se utiliza da estrutura da Casa e do seu partido para os contatos que deseja fazer e afirma pagar de seu próprio bolso as passagens aeras, o do nordeste, afora as benesses presidenciais, também têm outras alternativas.
Mas tudo isso, essa circunstância que faz uns economizarem e outros não, tende a acabar. Saiba por que isso acontecerá e também os nomes dos demais senadores “econômicos”, na reportagem publicada pelo sítio especializado Congresso em Foco. Os autores são os jornalistas Edson Sardinha e Eduardo Militão. A seguir:
“Conheça os senadores mais baratos da República
Um carro com motorista e tanque cheio para circular à vontade por Brasília. Moradia, passagens aéreas e conta telefônica residencial pagas, assim como o celular, de uso ilimitado. Plano de saúde gratuito e vitalício. Gráfica para imprimir suas publicações. Um qualificado corpo de 170 consultores legislativos e toda uma estrutura de radiodifusão ao seu dispor. Verba de R$ 82 mil para contratar funcionários, além do salário de R$ 26,7 mil. Apesar desses e outros benefícios, apenas oito senadores abriram mão de pedir ao Senado reembolso de despesas no primeiro semestre.
Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE), José Sarney (PMDB-AP), Lobão Filho (PMDB-MA), Pedro Simon (PMDB-RS) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), além de Itamar Franco (PPS-MG), recentemente falecido, são os únicos senadores que ainda não tocaram na chamada verba indenizatória – benefício anual de até R$ 180 mil a que os parlamentares têm direito para cobrir despesas com aluguel de imóvel e veículos, inclusive combustíveis, alimentação, hospedagem, consultoria e publicidade das atividades relacionadas ao mandato…”
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