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KISS. O que disse Promotor ouvido no processo. E familiares querem inquirir Schirmer e 2 ex-secretários

Por solicitação da defesa de um dos réus do processo criminal, o Promotor de Justiça Ricardo Lozza prestou depoimento na tarde desta terça-feira. Foram mais de duas horas de inquirição, na qual o grande assunto foi o Termo de Ajustamento de Conduta assinado por Lozza, antes da tragédia de 27 de janeiro.

Os representantes legais das vítimas (242 mortos) querem também ouvir o prefeito Cezar Schirmer e dois ex-secretários de município, além do então comandante local do Corpo de Bombeiros. Sobre o que disse o Promotor e outras informações, vale conferir o material publicado originalmente no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. O texto é assinado por Bruna Taschetto e Vanessa Backes. A foto é do arquivo do sítio. Acompanhe um trecho:

Em decorrência da tragédia da Kiss, em 27 de janeiro de 2013, morreram 242 jovens
Em decorrência da tragédia da Kiss, em 27 de janeiro de 2013, morreram 242 jovens

Promotor diz que não recomendou colocação de espuma na boate Kiss

… Em audiência na tarde desta terça-feira (7) em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, a Justiça ouviu o depoimento do promotor de justiça Ricardo Lozza, responsável por investigar supostos crimes ambientais da boate Kiss antes da tragédia em janeiro de 2013, que deixou 242 pessoas mortas. Lozza também foi responsável pela assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público para resolver os problemas de poluição sonora.

O promotor foi indicado como testemunha pela defesa de Elissandro Spohr, o Kiko, um dos proprietário da casa noturna e um dos quatro réus no processo. Também respondem por homicídio e tentativa de homicídio o outro sócio, Mauro Hoffmann, além de dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.

Ao juiz, Lozza falou por cerca de duas horas e meia. O promotor disse que durante o inquérito civil aberto para apurar denúncia de poluição sonora produzida pela casa noturna agiu conforme a lei e que nunca exigiu ou recomendou a colocação de espuma no local. Ele afirmou que o proprietário havia cumprido todas as exigências acordadas e que como ainda constavam reclamações de vizinhos esperava uma verificação do Batalhão Ambiental da Brigada Militar para concluir o inquérito. Entretanto, o incêndio ocorreu antes disso.

O depoimento do promotor foi um dos mais assistidos por familiares de vítimas. Os advogados dos familiares requereram ao juiz que mais quatro pessoas que foram citadas prestem depoimento. O prefeito municipal Cezar Schirmer, dois ex-secretários municipais Luiz Alberto Carvalho Junior e Giovane Manica e o ex-comandante do Corpo de Bombeiros Moisés Fucks, que já havia sido citado e deve prestar depoimento em Porto Alegre…”

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