Já disse, escrevi e repito: a Rede Record não é a panaceia da comunicação eletrônica brasileira. Não, muuuito longe disso. Os interesses da rede do bispo em nada, ou quase, diferem de quaisquer outros dos barões da mídia nativa, todos esquecidos de que são concessão p-ú-b-l-i-c-a.
No entanto, veja só, por culpa exclusiva da Rede Globo, que resolveu virar partido político (acho que foi Marcos Rolim o autor da frase, acho) – e de extrema direita, a torcida pela Record é cada vez mais escancarada. E de gente que tem pensamento crítico em relação ao bispo Edir.
Como isso pode ser explicado? Pela própria Globo, claro. Quem pega bem isso tudo, num texto bastante elucidativo, é o jornalista Luis Nassif. Vale a pena (nem que seja para discordar) ler o que ele escreve. A seguir:
“Amor de perdição: Globo e Kamel
Ainda não caiu a ficha dos Marinhos sobre o mal que o estilo Ali Kamel causou aos interesses das Organizações Globo – quando foi incumbido de definir a linha política da cobertura da TV.
O grande adversário da Globo é a Record, da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus). É uma congregação agressiva, de pouco jogo de cintura, com uma objetividade dura, sem verniz, descolada de todos os grupos de opinião mais influentes – poder Judiciário, universidades, outros veículos de mídia, partidos políticos. E, no entanto, tem “torcedores” cada vez mais influentes.
Cada vitória da Rede Record, por pequena que seja, provoca regozijo, torcida ardente em muitos e muitos segmentos sem nenhuma simpatia por Edir Macedo. A maioria absoluta desses “torcedores” teria calafrios na hora se pensasse na possibilidade da Record ser a líder absoluta de audiência. E, no entanto, torcem entusiasticamente pela Record.
O inacreditável é como a Record – que avança na religião, na mídia e no Congresso – conseguiu se tornar um mal menor que a Globo…”
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