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EDUCAÇÃO. Universidades federais – inclusive a UFSM – preocupadas com a expansão acelerada anunciada por Dilma

A reitoria da UFSM, como anotei na seção “Luneta Eletrônica”, nesta madrugada, se posicionou acerca da decisão anunciada ontem, pela presidente Dilma Rousseff, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. À instituição da boca do monte caberá a instalação de campus em Cachoeira do Sul.

Não há como ser contra. E nem é o caso. Mas a UFSM ficou preocupada, como se denota da leitura da NOTA assinada pelo reitor Felipe Muller e pelo vice Dalvan Reinert. Isso fica claro, por exemplo, num dos últimos parágrafos do texto publicado no sítio da instituição. Este:

“…podemos dizer que já temos a experiência necessária para fazer expansões, agora muito mais cuidadosos para que não avancemos, antes de conhecermos e pactuarmos as condições estabelecidas e resolvermos os passivos ainda existentes…”

Pooois é. Mas, creia, esta não é uma preocupação apenas da Universidade Federal de Santa Maria. Acompanhe, a propósito do anúncio de Dilma e Haddad (são mais quatro instituições federais e a expansão de quase 30 outras), material publicado pelo portal iG, que traz a opinião de vários outros reitores. A reportagem é de Priscilla Borges. Acompanhe:

Reitores temem falta de pessoal para expansão das federais

… O sistema federal de ensino superior dobrou de tamanho nos últimos anos. Nesta terça, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciaram a criação de mais universidades, campi e institutos federais. Serão investidos R$ 2,4 bilhões entre 2013 e 2017 para a nova expansão. A notícia, apesar de comemorada, traz preocupações aos gestores dessas unidades.

Eles temem que o governo não contrate a quantidade de profissionais – professores e técnicos administrativos – suficiente para suprir as carências já existentes nas instituições e atender a demanda futura. Com o anúncio das novas universidades, Dilma assinou um projeto de lei aguardado pelos reitores há muito tempo, que prevê a contratação de funcionários para elas.

“Não foram divulgados números. Não sabemos se nossas demandas foram atendidas e se, para as novas instituições, há previsão de mais profissionais”, afirma Roberto Salles, reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF). Para o reitor, a expansão prometida nesta terça é motivo de preocupação. “Ainda temos metas anteriores a cumprir”, diz…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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5 Comentários

  1. @Alarico
    Discordo fraternalmente do sr. Alarico. Ao que tudo indica, o campi de Cachoeira do Sul não foi solicitado pela reitoria. Quem visita, por exemplo, as unidades do Cesnors, vê as dificuldades que se enfrenta lá. Vive-se um momento de corte de gastos, em que a palavra de ordem é “economizar”. A expansão do governo federal, especialmente do Reuni, esta´sendo feita através da precarização. Que isso quer dizer? No início do ano, a presidente assinou a MP 525, que na prática significou o seguinte: cursos do Reuni sem professores deverão se contentar com substitutos (temporários), que ficarão apenas dois anos e depois terão que sair. A pergunta: isso é expandir com qualidade? Conheci o caso de um estudante de jornalismo da Unifra que veio para Santa Maria terminar o curso, pois em São Borja, na Unipampa, havia cursado dois semestres sem nunca ter entrado num laboratório. A conclusão: tem se dado passos maiores que as pernas podem aguentar. Não se trata de ser contra a expansão. A questão é que ser a favor não significa ser coniventes com os equívocos que, agora, parecfe que até os reitores estão enxergando. Na última reunião da ANDIFES, os breitores decidiram enviar um documento requisitando critérios para a expansão, e que seja uma política de Estado.
    Prezado Alarico, torcer é tão importante quanto fazer críticas fundamentadas.

  2. Ridícula a nota da reitoria da UFSM, perderam a oportunidade de ficar calados.
    Nunca se viu tantos recursos para as universidades federais e para a educação como um todo, com a criação de centenas de novas instituições a partir do governo Lula.
    A nota da reitoria da UFSM mostra bem a “grandeza” da cabeça de quem a assina.

  3. É muito engraçado… Quando setores dentro das IFES denunciavam que a tal expansão primava pela quantidade e não pela qualidade, como sempre, foram rotulados de radicais, contrários ao progresso, etc… É bom lembrar que o REUNI foi aprovado com tropa-de-choque nas reitorias, isso mostra o quão democrático foi o processo!
    Pois bem,por ironia do destino, precisaram os reitores se manifestarem para vir a público o que muitos já denunciam há muito tempo!!!

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