A tese não é do editor. Que necessariamente não discorda, porém. O fato, e com isso é fácil concordar, é que algo diferente está ocorrendo no Congresso Nacional. E não é ruim. Ao menos, algumas figurinhas carimbadas podem ser afastadas do primeiro plano. O futuro é que vai determinar o que pode vir daí.
Há quem esteja otimista. E até cunhou a expressão usada (também) no título desta nota. É o tal de “novo clero”, que teria inclusive um gaúcho (Mendes Ribeiro Filho, do PMDB) como seu integrante. No caso, quem usou o termo inicialmente foi o jornalista Luciano Suassuna, do portal iG. Leia o que ele escreve. Vai que você concorda. Ou não. Ah, a foto é de Antonio Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
“Novo clero é a tropa de choque do governo no Congresso
Nem Alto Clero, os grandes caciques dos partidos (como o hoje vice-presidente Michel Temer, do PMDB, ou o falecido Luís Eduardo Magalhães, do PFL) que durante o governo Fernando Henrique Cardoso transformaram as lideranças dos partidos e a Presidência da Casa no posto avançado do Planalto. Nem Baixo Clero, os deputados e senadores com larga bagagem parlamentar, mas de pouca influência política e pequena projeção pessoal, que desde a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) mostraram seu apetite na negociação com o governo. O que está em construção neste momento no Congresso é a formação do Novo Clero, um processo de renovação que divide quase todos os partidos, com o incentivo cada vez menos discreto do Palácio do Planalto.
Tão logo os parlamentares retornaram do recesso de julho, os fatos foram se acumulando de maneira eloqüente. No PP, o partido que abriga o maior contingente de baixo clero por metro quadrado do tapete verde da Câmara, a renovação veio num golpe. Em 12 de agosto, o líder Nelson Meurer, do Paraná, foi dormir sem o cargo. Meurer está no quinto mandato e no início do ano foi eleito por 30 dos 44 deputados do PP. Em seu lugar, entrou um deputado de primeiro mandato, Aguinaldo Ribeiro, da Paraíba, num movimento da bancada que, por mais contraditório que pareça, é contra o ministro da legenda, Mário Negromonte (ainda na Pasta das Cidades e também no quinto mandato parlamentar), porém a favor do Planalto…”
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Dizem os historiadores que quem não conhece a sua história não é ninguém, é um homo solto no tempo e no espaço, por isso ao invés de criticar o aumento de vereadores deveria ser estudado a história do nº de vereadores e fazer uma projeção para o futuro, o será que não se espera crescimento da cidade?
Deveria ser discutido o perfil de um candidato, a conduta do candidato e principalmente a FICHA LIMPA destes, o certo é que quem vota não está fazendo uma boa avaliação na hora do voto e é isso que tem que ser mudado.
Olha…
Acho que o que surgiu nos (des)governos do PT foi um outro tipo de clero:
O “clero-quero”.
Clero-quero cargo, clero-quero emenda, clero-quero mensalão, clero-quero boquinha, clero-quero ministério, clero-quero presidência de estatal e por aí vai.
No (des)governo do Estado criaram boquinhas para atender aos bandos de clero-quero gaúchos, mas a Justiça está mostrando que as coisas não são assim como a PTlhada quer.
Nosso município não é grande coisa no quesito, e infelizmente se vingar a safadeza de aumentar o número de vereadores para 21, a revoada de “clero-queros” rondando o paço municipal tende a aumentar significativamente.
Enquanto isto… nosso bolso paga a farra!!