NOVOS TEMPOS. Acostumado com prebendas, baixo clero morre de medo de Dilma
Prebenda: “ocupação rendosa e de pouco trabalho”, como informa o Aurelião que tenho disponível. Palavra que ouvi pela primeira (e, depois, muitas vezes) da boca do saudoso professor Joél Abílio Pinto dos Santos, falecido há três ou quatro anos. Pois é dela que vivem muitos integrantes do chamado baixo clero da política brasileira.
E são exatamente esses, creia, os preocupados com a mudança dos tempos. Sim, Dilma Rousseff não tem a tolerância de Lula. Ponto. Isso faz toda a diferença. E não é ruim, não. Não há risco de governabilidade ou coisa parecida. É conversa mole. Quase beirando a chantagem. Tanto que se escondem no “off”, ao conversar com jornalistas. Simples assim. É como avalio o conteúdo da reportagem, aliás muito bem feita, de Maria Lima e Isabel Braga, publicada hoje no jornal O Globo e reproduzida no blogue de Ricardo Noblat. Confira e tira tua própria conclusão. A seguir:
“Aliados temem ‘bola de neve’ nas demissões…
… Em reuniões políticas ao longo do dia de ontem, parlamentares experientes e integrantes do chamado baixo clero manifestaram preocupação de que uma onda de denúncias abata ministros e gestores públicos, indiscriminadamente, originando uma bola de neve da qual ninguém escape. O cenário traçado era de descontrole da cúpula do Planalto.
Todos os líderes diziam que é preciso mais cautela e solidariedade entre os partidos, lembrando, inclusive, que uma crise política levou à nova crise econômica americana. Não são poucos os que alardeiam que desse jeito “Dilma não aguenta até o fim do governo”.
Para eles, não basta mais a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, se reunir com os lideres: é preciso uma reunião de emergência com Dilma para “colocar o guizo em seu pescoço”. Há uma crítica generalizada sobre a condução de Dilma, Ideli, e Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil, apelidadas de “meninas super poderosas”.
– A situação está totalmente sem controle. A presidente Dilma pode estar acertando no mérito, mas errando na operacionalização. Como a centralização é muito forte, elas estão meio sem rumo – comentou um desses interlocutores…”
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Dilma está certa, o País está cansado da inoperancia de CCs que só o que fazem mamar nas tetas dos governos, passam anos pulando de galho em galho sem produzir absolutamente nada.
Tem gente que está lá nos ministérios desde o tempo do Figueredo!