ROTACARP. Primeiro produto da Agrimec volta a ser produzido. A inovação que se mostra atual, décadas depois
Essa é pra lá de interessante. E é publicada aqui como uma homenagem às empresas sempre interessadas na inovação, mas que nem sempre (embora o esforço) consigam ultrapassar a mera vontade. Trata-se de produto pioneiro de uma das mais (se não a mais) inovadoras organizações de Santa Maria. O editor poupa os detalhes, que chegam através do texto de Fernanda Couto Rostan, da assessoria de imprensa do grupo Agrimec. A seguir:
“Em nome da boa saúde, o retorno dos velhos hábitos na lavoura
Implemento produzido na década de 70 pela Agrimec volta a ser fabricado em função dos cultivos orgânicos
Foi a partir dela, na década de 70, que o setor de implementos agrícolas inovou-se no Rio Grande do Sul. A Capinadeira Rotacarp, primeiro produto desenvolvido pela Agrimec Agro Industrial e Mecânica, empresa santa-mariense considerada hoje a maior fabricante de implementos para a lavoura arrozeira da América Latina, chegou como a solução para um problema que afetava boa parte dos produtores de soja: o inço na lavoura. Até que, a partir de 1978, uma outra estratégia foi difundida: o uso de herbicidas, ocasionando o encerramento na produção da capinadeira.
O inço, ou seja, ervas daninhas que brotam espontaneamente em terras não tratadas, e alastram-se rapidamente, destruindo a plantação, não deixou de existir. Porém, a preocupação com a saúde e uma alimentação mais orgânica está fazendo despertar nos produtores o interesse por mecanismos utilizados outrora na lavoura. Recentemente a Rotacarp voltou à linha de produção. Um grupo de coreanos que investe no plantio de soja no município de Formosa do Rio Preto, na Bahia foram os primeiros clientes desta nova edição do implemento. Conforme o vendedor Fernando Abreu, o funcionamento da Rotacarp dispensa o uso de agentes químicos: “Ela tritura a maioria dos inços nas entrelinhas, cobrindo o inço remanescente, aterra o pé da planta e desmancha os torrões. Somente a Agrimec fabrica este equipamento, que pode ser utilizado, além da soja, para as culturas de feijão, milho, sorgo, batata, amendoim, enfim, qualquer cultura plantada em linha”, explica.
O retorno da produção deste exemplar traduz esta tendência. Não utilizar produtos químicos atualmente é uma agregação de valor, como destaca Abreu: “Os produtos orgânicos são considerados hoje um nicho de mercado, com grandes possibilidades de melhores preços aos agricultores, logicamente, em razão de uma possibilidade de produção mais baixa, porém, com maior lucro por ser um sistema de plantio mais saudável. Podemos constatar, que houve, portando, uma inversão de valores, e isso faz com que um projeto então obsoleto, torne-se, sem nenhuma alteração, uma novidade no mercado”.
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