CORREIOS. Senado confirma MP já aprovada na Câmara dos Deputados e que sindicalistas dizem ser “privatizante”
Foi aprovada na noite passada, no Senado, a Medida Provisória 532, que amplia as atividades hoje desempenhadas pela Empresa de Correios e Telégrafos. A proposta sempre teve a contrariedade do sindicato que representa os trabalhadores da empresa.
Para saber mais, inclusive as razões para essa posição, acompanhe material originalmente produzido pela Agência Senado (com texto de Isabel Vilar) e reproduzido no sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. A seguir:
“MP 532 é aprovada no Senado
Aprovado nesta quarta-feira (31) pelo Senado, o projeto de lei de conversão (PLV) que amplia o âmbito de atividades da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) gerou polêmica entre os senadores, que viram a intenção de abrir brechas para a privatização e a terceirização dos serviços. Mudanças no texto introduzidas pela Câmara dos Deputados após manifestações de empregados dos Correios e de deputados oposicionistas não evitaram a dificuldade para aprovar o texto no Senado.
“O fato de medida provisória transformar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, um patrimônio do povo brasileiro, em uma empresa de capital aberto é flagrante e claramente a abertura do caminho para privatizar essa importante empresa nacional”, protestou Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) acusou o PT de lotear politicamente cargos da ECT, o que prejudicaria a eficiência da empresa. O senador também acusou o partido da presidente Dilma Rousseff de mentir para o povo brasileiro durante a última campanha eleitoral para a Presidência da República, ao afirmar que o PSDB era a favor da privatização da Petrobras e dos Correios…”
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@Luiz
Meu Deus. Como diria aquela personagem do Jô no Viva o Gordo: tira o tubo. Li esse texto e fiquei com vontade de me matar. Só tem pelego no mundo sindical. E o missivista é o que? O novo Lênin? O novo Trotsky?
Sindicalistas dizem ser privatizante?
Quais sindicalistas?
Certamente não são aqueles que o PT comprou desde 2003.
Certamente não são os da CUT, pois a maioria está dentro do Governo federal, ocupando cargos que – em condições normais de concurso público – jamais teriam qualificação para conquistar, e a pelegada que ficou se transformaram em poodles adestrados que comem na mão mensaleira do PT.
Não são os da Força Sindical, comandada pelo famoso “Paulinho da Força” e seus asseclas, cujos métodos remetem ao antigo filme de Marlon Brando intitulado “On the waterfront” (1954), rebatizado no Brasil com o maravilhoso título de “Sindicato dos Ladrões”.
Sindicatos – nos dias atuais – nada mais são do que clubinhos de compadres com mãos estendidas em busca de uma migalha do Governo Federal.