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TRABALHO. Caminhoneiros anunciam paralisação. Sindicalista prevê greve “mais forte que em 2018”

Lideranças dizem que adesão cresce no Estado. Início marcado para segunda

Greve de caminhoneiros de 2018 mobilizou milhares de profissionais e também empresas transportadoras (foto Arquivo)

Da Assessoria de Imprensa da Sedufsm / Por Fritz R. Nunes

Esta segunda-feira, 1º de fevereiro, está sendo considerada uma data fundamental para os trabalhadores autônomos de transporte de cargas. A data está sendo chamada para uma nova greve dos caminhoneiros, que, segundo Carlos Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí, no Rio Grande do Sul, tem motivos bastante fortes para ocorrer, e sem prazo para encerrar. José Tadeo da Rosa (Zeca), presidente do Sindicato dos Transportadores de Bens Autônomos de Rio Grande (Sindicam), diz que tem recebido informações de todas as regiões do território gaúcho e que a mobilização se intensificou nos últimos dias.

O dirigente do Sindicam prevê que a greve marcada para a próxima semana deve ser maior que a de 2018, ainda no governo de Michel Temer, e que parou o país. “Os caminhoneiros estão vendo que não dá para continuar trabalhando do jeito que está”, ressalta Zeca. Afora a insatisfação como vem sendo conduzida a negociação das reivindicações da categoria pelo governo federal, os líderes das entidades de classe também reclamam que, da pauta existente desde que Bolsonaro assumiu, pouco se avançou.

Um dos pontos considerados mais graves é o que se refere à suspensão de dois impostos (PIS e Cofins) sobre o óleo diesel. Segundo Carlos Dahmer, esses impostos impactam em 43 centavos por litro de óleo diesel. O sindicalista reconhece que, após muita pressão, a União zerou o imposto de importação sobre pneus, porém, quanto às demais reivindicações, destaca o sindicalista, só houve “enrolação” até agora. Em evento promovio pela Sedufsm, em 13 de maio de 2019, Dahmer já antevia que, mais cedo ou mais tarde, um novo movimento paredista ocorreria, tendo em vista a inação do Executivo Federal, especialmente no que se refere à política de preços dos combustíveis.

Pauta

Em documento que reproduzimos a seguir está colocada a íntegra da pauta desses trabalhadores. Os pontos constam de um documento elaborado pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), órgão criado em dezembro do ano passado, e que é assinado pelo diretor-presidente dessa entidade, Plinio Dias.

Alguns desses itens merecem melhor detalhamento, como é o caso do “CIOT para todos”. Carlos Dahmer explica que CIOT é a sigla de Código de Identificação da Operação de Transporte. O que se reivindica é que a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), implante o CIOT, o que possibilitaria a regulamentação de todas as operações de transporte do país, permitindo, a partir disso, a fiscalização do cumprimento do pagamento do frete mínimo.

O projeto de lei “BR do Mar” é outra das grandes preocupações das lideranças classistas. Conforme Dahmer, o projeto encaminhado pelo governo federal, em regime de urgência à Câmara dos Deputados, tem por objetivo alavancar o transporte de…”

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