Bueno, fiquemos, por ora, com os fatos. Um é a realização de um ato público, CONVOCADO pelo CPERS-Sindicado, para as 10 da manhã desta quarta, em Porto Alegre. É uma ação de mobilização da greve do magistério estadual, movimento iniciado na segunda-feira.
Também nesta quarta, duas horas antes, no auditório da Procergs, na capital, ocorre reunião de negociação entre dirigentes do sindicato e representantes do governo do Estado. Fruto de uma invasão ao Palácio Piratini, na tarde desta terça.

Bueno de novo.
Agora, as versões. A começar pelo que aconteceu na sede do governo. Segundo o CPERS, houve “truculência” e, “mesmo assim”, aconteceu uma “autoagenda” (AQUI).
De acordo com a assessoria do Palácio Piratini, houve “ingresso desautorizado” mas, “mesmo assim, o governo aceitou recebe-los, oferta rechaçada pelo Comando de Greve (AQUI).
Ah, em relação à paralisação propriamente dita, sobrevive apenas uma versão, a do governo. A do CPERS-Sindicato, que seria OFERECIDA após o meio dia desta terça, não existe no sítio da entidade, até o momento em que esta nota é redigida.
Já a secretaria estadual de Educação, no final da tarde passada, DIVULGAVA “novo levantamento sobre a paralisação do magistério.” Segundo o governo, do universo de 2.574 escolas, apenas 17 estão totalmente paralisadas, o que representa 0,27% do total. Em relação aos 79.370 professores, 1.940 aderiram à greve.”
Conclusões? Ficam com você, leitor.
Na RBS a paralisação atinge o índice de 50%…