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MAGISTÉRIO. Duas versões para um mesmo fato: a invasão do Piratini, por lideranças do CPERS-Sindicato

Bueno, fiquemos, por ora, com os fatos. Um é a realização de um ato público, CONVOCADO pelo CPERS-Sindicado, para as 10 da manhã desta quarta, em Porto Alegre. É uma ação de mobilização da greve do magistério estadual, movimento iniciado na segunda-feira.

Também nesta quarta, duas horas antes, no auditório da Procergs, na capital, ocorre reunião de negociação entre dirigentes do sindicato e representantes do governo do Estado. Fruto de uma invasão ao Palácio Piratini, na tarde desta terça.

Saída dos sindicalistas, após a invasão do Palácio Piratini (foto João dos Santos e Silva/CPERS)
Saída dos sindicalistas, após a invasão do Palácio Piratini (foto João dos Santos e Silva/CPERS)

Bueno de novo.

Agora, as versões. A começar pelo que aconteceu na sede do governo. Segundo o CPERS, houve “truculência” e, “mesmo assim”, aconteceu uma “autoagenda” (AQUI).

De acordo com a assessoria do Palácio Piratini, houve “ingresso desautorizado” mas, “mesmo assim, o governo aceitou recebe-los, oferta rechaçada pelo Comando de Greve (AQUI).

Ah, em relação à paralisação propriamente dita, sobrevive apenas uma versão, a do governo. A do CPERS-Sindicato, que seria OFERECIDA após o meio dia desta terça, não existe no sítio da entidade, até o momento em que esta nota é redigida.

Já a secretaria estadual de Educação, no final da tarde passada, DIVULGAVA “novo levantamento sobre a paralisação do magistério.” Segundo o governo, do universo de 2.574 escolas, apenas 17 estão totalmente paralisadas, o que representa 0,27% do total. Em relação aos 79.370 professores, 1.940 aderiram à greve.”

Conclusões? Ficam com você, leitor.

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