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Docentes da UFSM avaliam o impasse no movimento paredista

Os professores da UFSM, em greve desde 5 de setembro, realizam nesta quinta, a partir das 14h, no auditório Sérgio Pires, no Campus, mais uma assembléia geral. Deverão avaliar o movimento e discutir, provavelmente, o que fazer diante do fato de o governo federal ter decidido impor uma data (não definida, ainda) para fechar ou não qualquer negociação.

Há informações de que o Ministério de Educação deverá formalizar uma nova proposta no início da próxima semana. Mas ela, como adiantou o ministro Fernando Haddad, não modificará o total de recursos a ser dispendido com reajuste dos docentes. E que hoje é de cerca de R$ 500 milhões.

A propósito, leia, a seguir, reportagem divulgada pelo portal da Andes (o sindicato nacional dos docentes), com informações do site de notícias Último Segundo, nesta terça-feira.

“Greve de universidades federais já atinge 32 instituições
Depois de dois meses do início da greve dos professores das universidades federais, 32 universidades e quatro Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) pararam e outras duas instituições devem entrar em greve nos próximos dias. As aulas paradas já começam a preocupar alunos e conselhos universitários e devem atrasar ainda mais o calendário das instituições, não regularizado desde as greves de 2001 e 2003. De acordo com a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), o principal sindicato da categoria, estão parados hoje cerca de 60% dos professores das federais. São aproximadamente 43 mil docentes. Outras seis instituições aprovaram o indicativo de greve, mas não definiram data para iniciar a paralisação. “Vai depender dos resultados das negociações com o Ministério da Educação. Se continuarmos nesse impasse, mais instituições vão parar”, disse Marina Barbosa, presidente do Andes.
Apenas a Federal de São Carlos votou por sair da greve nos últimos dias. Depois de quase um mês sem novas adesões, mais duas instituições resolveram parar nos últimos dois dias: a Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (MG) e a Universidade Federal de Campina Grande. A Universidade Federal de Rio Grande e a Universidade Federal do Paraná prometem parar a partir da próxima semana se as negociações com o governo não chegarem a um acordo. A maioria dos conselhos universitários das instituições em greve já votou por suspender as atividades universitárias enquanto durar a greve. Isso significa suspender os planejamentos do próximo semestre e do vestibular. A Universidade Federal do Acre e a do Mato Grosso, as primeiras a entrar em greve, na metade de agosto, já estão com o calendário prejudicado. A maioria das instituições, no entanto, começou a paralisação a partir de 30 de setembro ou depois – na maior parte dos casos, para coincidir com o início das férias do meio do ano, já atrasadas em função das últimas greves, e não atrapalhar muito o calendário. No entanto, na maior parte delas o período de férias já acabou e o calendário começa a ser atrasado.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) deve fazer na próxima semana um balanço do prejuízo, mas já leva em conta a possibilidade de atrasos nos vestibulares. Já o MEC acredita que o prejuízo pode não ser grande. “A paralisação é parcial, mesmo onde o indicativo de greve foi aprovado”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Se chegarmos a um bom termo nos próximos dias, podemos recuperar os dias parados sem muitos problemas.” O MEC deve apresentar nos próximos dias mais uma proposta aos professores, mas sem mexer no valor disponível, de R$ 500 milhões. “Não há condições de irmos além e os professores sabem disso. Mas essa foi a proposta mais avançada que os professores receberam desde o Plano Real”, afirmou Haddad.
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