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BANCÁRIOS. Banqueiros melhoram proposta. Agora, assembleias definirão futuro do movimento paredista

O editor não é bancário. Nem está em greve. Mas, a um primeiro olhar, parece bastante interessante a proposta (em relação à original, ao menos) apresentada hoje pelos banqueiros, aos trabalhadores em greve.

Bueno, mas são eles que decidem, nas suas assembleias. Afinal, é o calo deles que está apertado, nesse caso. Para saber mais da proposta e do que está acontecendo em torno dela, confira material distribuído pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região (com informações da Contraf/CUT). O texto é de Maiquel Rosauro. A seguir:

Fenaban eleva reajuste para 7,5%. Bancários reabrem assembleia nesta quarta-feira

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta terça-feira, 25, uma nova proposta econômica ao Comando Nacional dos Bancários. Os banqueiros elevaram para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores; 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação; e para 10% a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), assim como dos tetos da regra básica e do adicional. 

O Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, está reunido neste momento, em São Paulo, para avaliar a proposta e definir qual a orientação que passará às assembleias que serão realizadas nesta quarta-feira, 26, pelos 137 sindicatos representados pela entidade em todo o país. 

Em Santa Maria, a assembleia está marcada para as 19h desta quarta, na AABB.

Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais.

Pela nova proposta da Fenaban, as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva dos Bancários ficariam assim:

Reajuste – 7,5% (aumento real de 2,02% pelo INPC).

Piso – R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real). 

Caixa – R$ 2.056,89 (8,5% de reajuste).

Auxílio-refeição – R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia), o que representa reajuste de 8,5%.

Cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação – R$ 367,90 (reajuste de 8,5%).

PLR – Regra básica: 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 10%), com teto de R$ 8.414,34 (reajuste de 10%). Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54 (10% de reajuste).

PLR adicional – 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 10%).

Antecipação da PLR – 54% do salário mais valor fixo de R$ 924,00, com teto de R$ 5.166,01 e parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre distribuído linearmente, com teto de R$ 1.540,00.

A primeira parcela da PLR será paga até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 1º de março de 2013.”

 

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