Reproduzo a seguir, com as necessárias atualizações e, sobretudo, as correções cronológicas, nota originalmente publicada no início da noite de ontem:
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Foi pouco depois das 6 da tarde. Em casa. Cezar Dalla Corte, 66 anos, morreu vítima de infarto fulminante.
Casado com Inês Maria, pai de Marcelo e Giovana, avô de Martina (um ano) e Valentina (poucos meses), Dalla Corte está sendo velado desde o início da madrugada nas capelas do cemitério Jardim Santa Rita de Cássia, onde será sepultado daqui a pouco, às 4 e meia da tarde. A esposa, Inês Maria, estava em Curitiba, e retornou tão logo soube da notícia. Ela visitava a filha Giovana e a neta Valentina – que seria batizada na próxima semana.
São inúmeras as manifestações de solidariedade. Várias delas expostas aqui mesmo, em comentários à notícia da morte, dada logo após ter acontecido. E vindas inclusive de adversários políticos, que reconheceram em Dalla Corte um sujeito de fácil convívio, muito agradável, bem-humorado e, o que é importante especialmente para quem milita na política, muito leal.
Dalla Corte era filho de Abílio Dalla Corte (vereador dos tempos em que o cargo não era remunerado) e foi presidente do Partido Progressista nos anos 90. E nunca deixou de atuar politicamente. Era integrante do Diretório Municipal da agremiação que tem seu filho, Marcelo, como vice-presidente.
Cezar Dalla Corte, dentista aposentado, foi professor na sua área e, no momento, atuava na Prefeitura Municipal, junto à Secretaria de Saúde, como um dos principais auxiliares de José Farret, o secretário (e vice-prefeito).
E era, aí é o sentimento deste editor, que com ele conviveu nos últimos 20 anos, um verdadeiro gentleman no trato com os militantes políticos de todas as correntes. Afora respeitar e muito o trabalho dos profissionais de imprensa que tratavam de política. Eis aí uma perda a lamentar, sob todos os aspectos.
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É uma perda para a política santa-mariense, com certeza.
Estive duas vezes na presença do senhor Cezar Dalla Corte, a primeira quando o encontrei em Porto Alegre, durante um almoço em um restaurante em comum e a segunda vez faz muito pouco tempo; ele nos prestigiou no #CaféEcumênico (bate papo entre amigos – capitaneados pelo @claudemirper – que acontece todos os sábados pela manhã). Bem, as duas vezes, seu filho, ao qual tenho relação de amizade através de um amigo em comum, estava presente e me marcou muito a próximidade dos dois. Sinto que hoje o Marcelo deve estar perdendo muito mais que o próprio pai, um líder político e até um amigo, mas, com certeza deverá estar pesando a perda de um grande companheiro de jornada das ótimas horas de gargalhadas e principalmente do ombro nos momentos difícies. Tenha fé Marcelo!