IMPRESSA. Na coluna desta segunda-feira, a virtual impossibilidade das alianças quilométricas para 2016
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta segunda, 24 de agosto, no jornal A Razão:

Sem chance para grandes alianças
Na eleição municipal de 2012, inclusive porque era favorito, o prefeito Cezar Schirmer (com José Farret de vice) teve 15 partidos na coligação que se tornaria vencedora. Quatro anos antes, Paulo Pimenta (com Ovídio Mayer), o então candidato do PT, contou com uma dezena de siglas na aliança.
São dois exemplos recentes. E provavelmente ficarão mesmo na história. Com a possibilidade de segundo turno, conjugada com a aspiração de mais candidatos que se supõe concorrentes competitivos, além de um conjunto de pretendentes da, respeitosamente, segunda divisão em busca de espaço, é virtualmente impossível a repetição de alianças quilométricas.
Aliás, inclusive para fortalecer nominatas à Câmara de Vereadores, é bastante possível que nenhum candidato a prefeito consiga ter, consigo, mais que quatro partidos. E nem sempre graúdo o suficiente para garantir mais espaço de propaganda no rádio e na televisão.
Pode apostar. Vai ganhar.
MUITA CAUTELA E…
O fato novo gerado pela adesão de Fabiano Pereira ao PSB, deixando o petismo, ainda é visto com a necessária cautela, por parte de lideranças político-partidárias. A rigor, ainda que tenha sido ungido comandante supremo da nova agremiação, não se sabe exatamente o potencial do ex-petista. É o que dizem os ouvidos pelo colunista, desde sexta.
…CALDO DE GALINHA
Melhor, inclusive, não levar tão a sério as escaramuças das redes sociais, no tiroteio entre militantes petistas e fabianistas. Os comandantes são mais cordatos, de lado a lado. Afinal, cautela e caldo de galinha fazem muito bem. E o pragmatismo exigido no cenário de segundo turno completa a receita.
PSD SE APRESENTA
Insistente pré-candidato – chegou a ser cotado para vice, no pleito passado – o dentista Moacir da Rosa Alves, adjunto da Coordenadoria de Saúde, se apresenta outra vez à disputa. Foi escolhido, por seu partido, o PSD, no Seminário Regional acontecido sábado, na Câmara, com o prestígio da presença do nome maior da sigla no Estado, o vice-governador José Cairoli.
E O DEMOCRATAS?
No próximo domingo, o DEM faz convenção. A pauta é uma só: escolha dos novos dirigentes que, aliás, tendem a ser os atuais. A questão é outra: o partido também entrará na onda de lançar pré-candidaturas a prefeito? Mais cacife (inclusive tempo de rádio e TV) que outros, tem. Mas…
Já tinha o Bisogno, o Farret, o PMDB e agora ainda vem o Fabiano querendo o voto do pessoal do Sartori? Pobre do meu tocaio-que-não-é-afoito, todo mundo quer "morder"!